Manuel Heitor: “Em ‘Que Pirâmide Humana?’ o mais importante é a interrogação”
2024-09-10 às 06h00
O caminho da afirmação mundial faz por aí. “Somos bons. Não! Somos muito bons nos brancos”, refere Óscar Meireles, vice-presidente da Comissão, numa deliciosa entrevista no luxuoso Monverde.
Foi num ambiente de cortar a respiração, num horizonte que faz a vista perder-se entre sonhos e desejos, daqueles que nos dão uma sensação única, que Óscar Meireles, vice-presidente da Comissão dos Vinhos Verdes, concedeu uma entrevista, com um toque informal à mistura nas palavras, um copo de Quinta da Lixa Reserva Alvarinho 2016 numa mão. Uma entrevista também pouco usual, porque, apesar de pessoa afável e elevado requinte, o vice-presidente da Comissão não tem por hábito fazê-lo. Foi por isso um momento especial, num dia também ele carregado de simbolismo para a região, uma vez que era o Vinho Verde Day, aquele que quintas e produtores destrancam os cadeados, abrem portas e portões o dia todo, bem escancarados, para mostrar todo o seu universo, tudo o que acontece até ao momento de degustarmos um vinho.
É algo distinto ter o homem da Quinta da Lixa, o pensador do Monverde - Wine Experience Hotel, numa conversa. De fácil trato, dispara-lhe o pensamento e as palavras, capaz de criar simbiose com quem lhe faz as perguntas, e sem receio nenhum de as dizer. Enormes elogios para Anselmo Mendes, o sr. Alvarinho, a enorme satisfação em torno daquilo que é o Monverde, os caminhos a seguir numa região que, na sua óptica, “é uma potencia mundial nos brancos”. “Para mim esse é o grande caminho. A grande afirmação da região. Maior respeito pelas castas tintas, por tudo o que representam enquanto passado, tradição e cultura, mas nós somos bons nos brancos. Bons não! Muito bons”, destaca Óscar Meireles.
“Olhar para o que a região cresceu no mercado e na forma como é visto, actualmente, pelos consumidores e apreciadores, é algo que nos deixa com enorme satisfação. Mas queremos ficar por aqui? Claro que não. Falta ainda um longo caminho a percorrer”.
A chegada de grandes players nacionais ou internacionais ao território dos Vinhos Verdes é tido como uma “mais-valia”, que podem, ao mesmo tempo, “alavancar a região, já que têm força, capacidade e dinheiro. Ao mesmo tempo olham para a região como um produto apetecível para os próximos cinquenta anos e isso é amplamente favorável a todo o território vínico onde estamos inseridos”.
A conversa fluía, contudo o vice-presidente da Comissão dos Vinhos Verdes tinha ainda outro compromisso na agenda, em pleno Dia de Portas Abertas, contudo ainda recordou que “há ainda um trunfo na região, no que diz respeito a essa afirmação internacional: a nível internacional há alguma carência nos brancos e nos temos stock e, dentro deles, com enorme potencial de guarda”, asseverou.
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