São 9.55 horas. O sol aquece os rostos na Praça do Município, entre as cores que pintam o cenário. Há arcos, há confetis, há música, há trajes, trazem vinho e broa para provar, para abrir, de forma oficial as festas sanjoaninas que, embora já se note em alguns o cansaço de várias noitadas, é aqui, é este o momento que marca a abertura, quase como quem lança um momento que não se quer colocar um ponto final.
Um por um. Os trinta e cinco grupos presentes vão cumprimentado o autarca Ricardo Rio, o presidente da Associação de Festas de São João, Firmino Marques, e os seus convidados na estrutura que foi preparada. Vereadores, presidentes de junta e uniões de freguesias, de associações, elementos de instituições da cidade estão lá, para acompanhar o edil, a colocar as respectivas faixas aos grupos participantes, como forma de agradecimento por tudo o que trazem às festas, que enriquecem as tradições e vão alimentando a história do mais antigo e há quem defenda que é claramente o mais rico de todos no seu carrossel de actividades. Vieram de várias partes do concelho com os seus arcos, vieram gigantones, zés P’reitas, rusgas, trouxeram também o seu folclore, os seus ranchos, as suas bandejas, as suas bandeiras e estandartes. Em suma, o orgulho bra- carense e toda a dedicação ao seu santo...o seu São João.