A pandemia, a transição digital e a nova gestão pública
Ideias
2016-03-16 às 06h00
Sensivelmente há um ano atrás, dediquei uma crónica, neste espaço, a um assunto que nos inquieta e revolta e que continua a ser frequente. No espaço de uma semana, o vandalismo de ecopontos, flagelo que afeta a nossa atividade de recolha seletiva de resíduos, voltou a ocorrer em grande escala.
Em cinco dias foram incendiados oito ecopontos, quer subterrâneos, quer de superfície, em vários concelhos e freguesias distintas!
Este vandalismo, repito: oito ecopontos em menos de uma semana, representa um prejuízo de cerca de 14.000 euros, apenas nas peças destruídas, pois nalguns casos, o fogo chegou a danificar propriedade privada.
Temos de refletir que estes atos, perpetrados por energúmenos sem qualquer pinga de civismo, poderiam tomar proporções ainda mais preocupantes, caso o incêndio se alastrasse a outros bens.
Mais preocupante ainda é o facto, segundo nos constou, que estes atos são planeados, pelo simples prazer de destruir ou por qualquer outro interesse que não conseguimos perceber. É lamentável que, com diferença de 10 minutos sejam destruídos cinco ecopontos em dois municípios diferentes.
Naturalmente que a Braval tem efetuado as devidas participações às autoridades competentes mas considero que, a este respeito, importa, desde já sensibilizar as populações de que os ecopontos são equipamentos públicos, para serviço a toda a comunidade - tal e qual como uma paragem de autocarro, jardim ou WC público - que a sua destruição não beneficia ninguém, antes pelo contrário, prejudica todos, quer pela duração da reposição das condições antes da destruição (em que as populações ficam impedidas de usar este equipamento), quer pelos custos de reposição, que invariavelmente serão refletidos nas taxas de resíduos e nos penalizarão a todos.
Apelo aqui também à co-responsabilização dos cidadãos, como exercício da sua cidadania. É necessário que, se alguém tiver a mínima certeza de quem são os autores destes crimes, que os denunciem às autoridades. Só assim conseguiremos travar este flagelo de destruição destes bens de todos nós.
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