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Miguel Macedo

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Voz às Escolas

2013-10-07 às 06h00

Hortense Lopes dos Santos Hortense Lopes dos Santos

Iniciado novo ano letivo, impõe-se uma breve reflexão sobre o novo Agrupamento de Escolas Carlos Amarante.
Este ano trouxe uma nova dinâmica ao novo Agrupamento de Escolas Carlos Amarante, resultante da agregação da Escola Secundária com o Agrupamento de Escolas de Gualtar, onde se incluem as Escolas Básicas e Jardins de Infância de Sobreposta, Espinho, Pedralva, S. Mamede e S. Pedro D’Este e Gualtar.

A dispersão dos estabelecimentos escolares e o número de pessoas envolvidas (alunos, docentes, funcionários, famílias) trazem dificuldades acrescidas para a gestão do agrupamento.
Para o Ministério da Educação e Ciência, a agregação de escolas e agrupamentos surge para garantir e reforçar a coerência dos projetos educativos e a qualidade pedagógica das escolas, com articulação vertical dos diferentes níveis e ciclos de ensino. Acrescenta-se a justificação da agregação numa lógica de racionalizar a gestão de recursos humanos e materiais das escolas.
Estes critérios levaram a que no nosso Agrupamento o número de alunos ultrapasse os 3300, formando 150 turmas, um dos maiores a nível nacional.

Do ponto de vista da gestão pedagógica, e não só, não é aconselhável um número de alunos tão elevado. O clima de escola é negativamente afetado, como o é a proximidade da direção que vive o quotidiano da comunidade escolar, já que o contacto pessoal entre direção, alunos, docentes e assistentes operacionais e administrativos se torna mais raro.
Consciente desta situação, preocupados em continuar a manter o clima de abertura e transparência que sempre prosseguimos, pretendemos manter um horário com presença de membros da direção na anterior sede do Agrupamento de Escolas de Gualtar.

O Agrupamento abrange todos os níveis de ensino desde o pré-escolar, 1º, 2º e 3ºciclo, secundário regular e profissional, ensino recorrente, educação e formação de jovens e adultos e ainda o Curso de Especialização Tecnológica na área de Construção Civil, de nível 5. Acrescente-se, ainda, o Ensino Especial, referência em todo o Agrupamento, que acompanha os alunos com outras necessidades, nomeadamente, autismo, deficiência visual e auditiva.
Verificamos um aumento do número de alunos, principalmente no ensino secundário, provenientes de outros agrupamentos e de outros concelhos. No entanto, não pudemos receber todos os que nos escolheram.

Às famílias (e foram muitas) que nos procuraram e às quais não podemos dar resposta, agradecemos, ainda assim, terem escolhido o AECA como primeira prioridade para os seus filhos. Tudo faremos para, no próximo ano letivo, podermos receber os que este ano tivemos de recusar.
Sabemos que esta procura se deve aos resultados escolares que todos reconhecem e que continuam a merecer toda a nossa atenção, transversal a todos os níveis de ensino.
Os bons resultados confirmam-se, por um lado com os resultados dos exames acima das médias nacionais e, por outro, com as colocações no ensino superior.

Dos alunos que fizeram acesso ao ensino superior, a maioria ficou colocada na 1ª opção. Destacamos os 19 alunos colocados no curso de medicina, 18 em enfermagem, seguindo-se os cursos de engenharia, direito, arquitetura, entre outros.
O ano que se inicia, pese embora toda a alteração organizacional ocorrida, não deixará, por certo de confirmar os bons resultados de anos anteriores.
Vamos trabalhar!…

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