Correio do Minho

Braga, terça-feira

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Urge novo Governo e novo decisor no Ministério da Saúde!

A responsabilidade de todos

Voz à Saúde

2021-12-04 às 06h00

Humberto Domingues Humberto Domingues

Há muito tempo que se verificou que a Srª. Doutora Marta Temido não tinha nem estatuto político nem maturidade, nem “estofo” e, muito menos, saber ser e estar, numa pasta tão importante e exigente, como a do Ministério da Saúde. Como diz o Povo, “não tem jeito p’ra a coisa”!
Os incidentes e os acidentes são mais que muitos com esta Equipa no Ministério da Saúde. Já na ACSS a gestão da Doutora Marta Temido foi muito problemática, com as listas de espera de doentes e ao que parece “o apagar de muitos nomes” dessas listas. A postura da Senhora criou muitos problemas dentro de portas, no seu próprio Gabinete (inclusive deselegância com o seu antecessor), no Governo e no Largo do Rato, onde por várias vezes, foi pedida a sua substituição/exoneração. Há muito tempo que uma facção do PS desejava a sua substituição. O Sr. Presidente da República também o desejava. E estava prevista! Mas veio a Presidência Europeia e depois a “Pandemia”, que prolongou a agonia no Ministério da Saúde, e lá se foi segurando. Mas o desgaste é muito, já! E é de tal forma, que tiveram que “andar com ela ao colo”, nos comícios do PS, durante as Autárquicas, para lhe darem algumas palmas e a segurarem politicamente, mas não há/havia hipótese de recuperação. Depois ainda encenam umas sondagens, tentando atirar areia para os olhos, dizendo que é a Ministra “mais querida pelos Portugueses”…
O Ministério da Saúde está um caos! A pandemia (desculpa para muitas coisas), serviu para encobrir muita desorganização e incompetência, mas ao mesmo tempo, demonstrar o desinvestimento efectivo deste Governo, na Saúde. A situação é de tal forma alarmante, que para além das inúmeras vezes que as Ordens dos Enfermeiros e dos Médicos vêm alertado para graves problemas, também não têm conta, por esse País/Hospitais fora, as demissões de directores e chefes de serviço e de Equipa. Quanto à vacinação, depois da nomeação de um “boy” para a “Task-force” da vacinação Covid-19, este pediu a demissão e nomearam o Vice-Almirante Gouveia e Melo para assegurar a logística e distribuição das vacinas. Nesta ordem e organização militar, as coisas correram bem, mas no terreno valeu a competência dos Enfermeiros e Médicos que anulou a desordem, tendo sida reconhecida por todos, o que levou o Sr. Vice-Almirante dizer bem alto, sem filtros, na cerimónia dos “Globos de Ouro”: “… não posso deixar em especial destes profissionais, realçar os Enfermeiros. Fantásticos. Nós devemos muito a essa Classe”...,
A Srª. Ministra da Saúde ao longo do seu tremido mandato, num comportamento autoritário, erróneo e errático, de pedantismo e falta de carácter, insultou várias Classes Profissionais, com maior ênfase, os Enfermeiros e Médicos. Em seu total desnorte, na Assembleia da República, declara que a “resiliência deve ser um factor a ter em conta na contratação de Profissionais de Saúde”. Com estas infelizes declarações, já habituais na Sra. Ministra da Saúde, Doutora Marta Temido, que terão a dizer os Médicos? Depois de todos os sacrifícios que se têm feito (Enfermeiros, Médicos, etc.) esta Senhora ainda tem a insensatez e o desplante de fazer as presentes declarações? Que indignidade! Que sobranceria! Será a inspiração do hino da CGTP?
Falta a esta governante Socialista, elevação, estatuto, dignidade, humildade e dimensão política. Por tudo o que se passou, não pode esta Ministra merecer o respeito de Enfermeiros, Médicos e todos os outros Profissionais de Saúde, que todos os dias dão o seu melhor pelo SNS. Portanto, no dia 30 de Janeiro/2022, já sabemos em quem não votar!
Por todo este percurso desagregador do SNS, de hostilização para com os seus Profissionais – principalmente Enfermeiros e Médicos – o Ministério da Saúde do próximo Governo precisa de alguém que assuma esta pasta com a dignidade que merece e tenha dimensão de estadista, dimensão e peso político. Que tenha no seu curriculum e formação pessoal, o conhecimento de/da verdade, o que se passa no terreno. Que conheça, realmente, as Classes Profissionais, as suas Carreiras, as suas remunerações e as condições de risco e de desgaste rápido em que trabalham. Alguém que de verdade dialogue.
Queremos um Governo onde haja dignidade dos governantes e com respeito pelos lugares que ocupam, por quem os elegeu e representam. Saibam que o silêncio, a ignorância e a desvalorização, que os governantes costumam protagonizar, não serão com certeza, aceites e tolerados pelos Enfermeiros!

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