Correio do Minho

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Um outro mundo é possível!

Os nomes que me chamaram

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Voz às Escolas

2015-12-07 às 06h00

Maria da Graça Moura Maria da Graça Moura

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Proclamada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas a 10 de dezembro de 1948, aproxima-se a comemoração do 67º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Não será apenas mais uma data comemorativa, mas uma oportunidade para reivindicar ações concretas, exigindo o cumprimento dos direitos básicos que garantam uma vida digna para todos os habitantes do mundo - liberdade, educação, saúde, cultura, informação, alimentação, habitação, respeito, não-discriminação, entre tantos outros.

Particularmente em períodos de desafios e escolhas difíceis, a proteção dos direitos humanos é a chave para a resolução das crises. O mundo está incerto, inseguro, intolerante e inesperado. A todo o momento somos apedrejados com notícias de violência, criminalidade, guerras, ódios e crueldade. São tantas e tão fortes as imagens que nos chegam por todos os meios e a todo o momento, tão repetidas, tão impregnadas de lágrimas, de lutos, de perdas, que quase nos habituam ao sofrimento e à dor humana extrema.

Os cobardes atentados de sexta-feira, dia 13, em Paris são crimes hediondos, não somente contra a França, mas contra toda a humanidade. É violência praticada de forma bárbara, indiscriminada e gratuita. O terrorismo e a barbárie usam meios extremamente violentos com o objetivo principal de aterrorizar, criar medo, insegurança e instabilidade.

Se a humanidade está a retroceder nos valores essenciais para se poder viver em harmonia e com segurança, temos que construir os pilares de um outro mundo, reforçando uma cultura de não violência através de valores, atitudes e comportamentos que reflitam o respeito à vida, à pessoa humana e à sua dignidade.

Podemos ser diferentes na nossa forma de pensar, raciocinar, reagir ou de responder às várias provocações da vida. Podemos ser diferentes na nossa forma física, na altura, no tom da voz ou outro tipo de atribuições físicas, mas todos sentimos a importância do valor da liberdade, justiça, respeito e proteção.

É urgente uma nova atitude, capaz de resgatar o espírito de solidariedade entre os povos e de construir uma ética baseada na partilha, no intercâmbio, na cooperação e na fraternidade.
É urgente educar para um outro mundo possível e procurar novas formas de consciência social, para que todos os seres humanos vivam - e não apenas sobrevivam - de forma digna!
A recomendação da Organização das Nações Unidas responsabiliza todos os indivíduos, todas as organizações e toda a sociedade, através do ensino e da educação, pela promoção do respeito pelos direitos humanos.

Um grande exemplo a reter é a paquistanesa Malala Yousafzai que, aos 16 anos, se tornou na maior voz mundial ao escolher a educação como arma para lutar contra alguns flagelos da humanidade!
No Agrupamento de escolas André Soares procuraremos, nesta semana, envolver toda a comunidade numa reflexão pedagogicamente pensada, que deixe marcas e oriente no rumo da paz!

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