Segurança na União Europeia: desafio e prioridades
Ideias Políticas
2025-01-14 às 06h00
Com a passagem do ano, muitos de nós temos a possibilidade de aproveitar a época festiva com as nossas famílias, amigos e conhecidos. Este não foi o caso para muitos povos pelo mundo fora, nomeadamente o povo da Palestina.
Com centenas de milhares de toneladas de bombas (que já superam em muito as bombas atómicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki pelos EUA), milhões de munições despejadas sobre civis inocentes, centenas de infra-estruturas essenciais à vida humana destruídas, a ajuda humanitária bloqueada por soldados da IDF (Israel Defense Forces) - a ONU afirma que toda a comida que Israel não deixa entrar seria suficiente para alimentar toda a gente na faixa de Gaza; e, obviamente, os palestinianos mortos que já ultrapassam os 45 mil.
Este genocídio é fruto de uma política sistemática dos sucessivos governos de Israel alargarem o seu território e procurarem controlar outros territórios, através dos colonatos ilegais e criminosos, sempre com o apoio aberto e declarado dos EUA, que aprovaram mais um pacote de apoio militar a Israel no valor de 8 mil milhões de dólares, com a conivência da UE e da NATO. E agora esta política evidencia-se mais do que nunca, com a investida bélica e física sobre os territórios soberanos do Iémen, do Líbano e da Síria, somando centenas de civis mortos, assim como ameaças ao Irão. Numa palavra: guerra. Face a esta política criminosa do ponto de vista da ONU e da nossa Constituição, resta analisar a incrível hipocrisia do Governo Português que não reconhece o Estado da Palestina. E junto à Palestina encontram-se vários povos que viraram vítimas da política imperialista de alastramento da guerra. No Saara Ocidental, em estado de dominação colonial por Marrocos; no Sudão do Sul, flagelado por guerras civis e uma forte desestabilização política e social fomentada pelos EUA e UE; e na própria Ucrânia, utilizada como território para uma guerra fomentada pelos EUA, NATO e UE, como veio a provar a permissão destas estruturas para a Ucrânia utilizar mísseis de longo-alcance:para a escalada de guerra lá estão os culpados do costume a dar permissões e cheques em branco. Ademais, os EUA não parecem mostrar intenções de interromper a sua política de guerra e ameaça, da qual é exemplo o financiamento ainda maior do complexo industrial militar americano e as consequentes ameaças ao resto do mundo, com particular destaque para a China.
A guerra dá dinheiro aos senhores da guerra - as 100 maiores empresas de produção de armamento do mundo registaram lucros de quase 600 mil milhões em 2024, mais do dobro do PIB português - mas o genocídio, os massacres e as guerras em curso, assim como o financiamento da guerra não são ideias atrativas para os povos. Por isso, sairemos à rua no dia 18 de Janeiro, na Manifestação Nacional “Todos Juntos Pela Paz! É urgente pôr fim à guerra!” convocada por diversas estruturas defensoras da paz. Uma manifestação que contará com um comboio da paz para que todos os caminhos vão dar às 15h no Cais do Sodré, em Lisboa, em luta pela defesa da paz, pelo cumprimento da Constituição, porque cada euro que vai para a guerra é um euro a menos na defesa dos serviços públicos e aumento dos salários. O tempo é de acção, e não de palavras, pelo que não ficaremos parados. Porque a guerra não serve quem trabalha, neste momento o que se exige é afirmar a Paz, e convidamos todos os defensores da paz a virem connosco para esta grande manifestação.
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