A responsabilidade de todos
Voz à Saúde
2018-06-26 às 06h00
Com o início do Verão e com o aumento das temperaturas, nunca é demais relembrar os perigos do sol e os cuidados que devemos ter para nos protegermos adequadamente e evitar as doenças cutâneas que podem ser graves nomeadamente, o Melanoma cutâneo, vulgarmente conhecido como “cancro da pele”. Mais frequentemente, esta doença resulta da transformação maligna de células localizadas ao nível da pele designadas como melanócitos. No início do século passado era considerado um tumor raro, contudo a sua incidência tem vindo a aumentar. Segundo dados do registo oncológico regional, a incidência do Melanoma em Portugal situava-se em 2015 em aproximadamente 8-10 casos por 100.000 habitantes, sendo esta incidência semelhante à verificada nos países do Sul da Europa, nomeadamente em Espanha e Itália.
O principal fator de risco para o aparecimento do Melanoma é a exposição solar. Por isto, a melhor proteção para a pele começa com o uso de roupa adequada (camisola, calças e chapéu) e óculos de sol. Para além do vestuário, são medidas indispensáveis de proteção a utilização de protetor solar nas zonas de pele não cobertas por roupa e a evicção da exposição solar direta no horário entre as 11 e as 16 horas.
A exposição solar aparece como fator de risco para o aparecimento deste cancro cutâneo não só com a exposição cumulativa ao longo da vida mas também com a exposição solar esporádica e intermitente mas intensa, já que ambos os tipos de exposição podem estar na génese do aparecimento desta neoplasia cutânea, sobretudo em pessoas com certas características, nomeadamente pele e olhos claros e com múltiplos sinais.
Para além disto, a utilização de solários e a história familiar de melanoma também aumentam o risco de vir a ter esta doença, sobretudo nos casos em que haja história de mais de três familiares do 1º grau com Melanoma. Pessoas transplantadas, com infeção pelo HIV ou outras doenças que necessitem de tratamento prolongado com corticoides, ao provocarem supressão do sistema imunitário, podem também aumentar a probabilidade de aparecimento deste melanoma.
A autovigilância ativa das alterações cutâneas é outra forma essencial de deteção precoce do Melanoma. Esta consiste em vigiar possíveis alterações das características dos nevos cutâneos, mais conhecidos como “sinais”, mais concretamente alteração na forma, textura, cor ou tamanho. Se notar alguma destas alterações, deve dirigir-se ao seu médico assistente que ele saberá como orientar a sua situação. Seja proactivo nesta vigilância e proteja-se dos perigos do sol!
12 Março 2024
05 Março 2024
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