Os amigos de Mariana (1ª parte)
Ideias
2020-04-08 às 06h00
Os últimos tempos têm sido, efetivamente, muito conturbados.
O mundo encontra-se num cenário de emergência de saúde pública, travando uma nova batalha com um vírus nunca antes identificado no Ser Humano, conhecido como COVID-19, e que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar esta doença como uma pandemia.
Sabemos que, perante uma emergência de saúde pública mundial, é fundamental uma coordenação na preparação e resposta de ações imediatas para a prevenção e contenção da doença, bem como a cooperação de todos os intervenientes, de todos os países envolvidos, com o objetivo comum de estabilizar a pandemia e, assim, proteger vidas.
Não estando diretamente no terreno, imagino que a assistência ao doente em situação de emergência, pelo seu caráter de complexidade, proporciona diversas vivências aos profissionais que, estando na linha da frente, demonstram ter uma capacidade de altruísmo inexcedíveis.
Adicionamos a isto o esforço pessoal, pela impossibilidade de estarem próximos dos seus, onde nem a saudade os impede de cuidar do outro.
Encontramo-nos, assim, perante um cenário de grande dimensão emocional, com experiências diárias de sucesso, mas também de impotência e vulnerabilidade, onde a abordagem das emoções para com estes profissionais não deve ser esquecida.
Falamos de homens e mulheres que não têm tempo para parar, nem ter medo, numa dádiva de amor profundo, ajudando aqueles que podem ser os nossos (ou nós mesmos).
Dirijo-me aos médicos, enfermeiros, nutricionistas, farmacêuticos, psicólogos, técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica (de fisioterapia, análises clínicas, radiologia, entre outros), técnicos superiores das várias áreas, assistentes administrativos e operacionais, todos eles, sem exceção.
Devemos ser-vos muito gratos. Gratos pelo esforço diário, pelo tempo que dedicam aos outros, pela grandeza de colocarem o doente como prioridade e, acima de tudo, pela capacidade de vencerem o cansaço nesta ininterrupta jornada de salvarem vidas.
É, assim, nosso dever cumprirmos com todas as regras que nos são impostas para desse modo podermos CUIDAR de todos aqueles que estão na linha da frente contra esta pandemia.
Ficarmos em casa é uma forma de amor, por nós e pelos outros. Cumprirmos as regras da lavagem das mãos e das medidas de etiqueta respiratória é uma forma de amor. Esperarmos que esta pandemia passe para visitarmos aqueles que amamos é uma forma de amor.
E nas grandes batalhas, o amor vence sempre, certo?
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