Seguir em frente
Escreve quem sabe
2024-04-11 às 06h00
Com a chegada do mês de Março, chega também a Primavera e com ela algumas datas comemorativas que, para a JovemCoop, fazem todo o sentido.
Destacamos, nesse mês, o Dia Mundial da Árvore e, também, o Dia Mundial da Água. E que outro local haveria para celebrar a natureza, em pleno centro urbano, que não o Complexo Eco Monumental das Sete Fontes?
Em parceria com a Associação Juvenil de Gualtar, com a Junta de Freguesia de S. Victor, com a Câmara Municipal de Braga e a Agere, realizámos um dia repleto de atividades em volta das Sete Fontes.
Um dia que destacámos não só pelas diversas atividades realizadas, mas, também, por toda a adesão que tivemos, por parte dos Bracarenses, para conhecer aquele que é Monumento Nacional desde 2011.
Durante o dia, ocorreram atividades como Yoga ou Pilates, cujos participantes puderam desfrutar dos espaços verdes que o Parque nos disponibiliza. Também tivemos o Bioblitz que explorou a fauna e a flora que este complexo alberga, proporcionando momentos de conhecimento ao público, sobretudo aos mais novos. Houve, ainda, espaço para um atelier de teatro e de pintura, momentos que criam memórias em família, que mais tarde todos podem recordar. Decorreram algumas tertúlias sobre o Complexo que tiveram uma grande procura por parte dos bracarenses. Todas estas atividades ocorreram em simultâneo com visitas às galerias, que permitiam dar a conhecer o inigualável monumento da nossa cidade. A procura foi imensa, centenas de cidadãos aderiram às comemorações, alegando já conhecer o monumento no seu exterior, mas que não imaginavam o esplendor do seu interior.
Esta partilha, que é feita a cada visita realizada pela JovemCoop, faz-nos refletir sobre a importância de criarmos uma estratégia cultural para aquele local.
É certo que sonhamos com o Parque Verde das Sete Fontes, que desejamos usufruir daquele espaço no seu expoente máximo, contudo após passarem 13 anos da sua classificação, (ou quase 30 desde a submissão do processo classificativo), acreditamos que há pequenas ações que podem e devem ser tomadas neste local.
Falamos, por exemplo, sobre a qualificação de guias turísticos para o local. Atualmente, quem procura uma visita guiada às Sete Fontes, é encaminhado para a Junta de Freguesia de São Victor, ou para a JovemCoop, entidades que efetuam visitas guiadas ao local, em prol da divulgação do mesmo. Porém, sendo um monumento nacional, já poderia ter uma maior disponibilidade de guias locais, quer reaproveitando recursos de outros locais, quer com um grupo de voluntários.
Este é um monumento nacional que está constantemente com as suas portas fechadas. A abertura de portas deste Complexo, por exemplo, em determinados dias da semana ou do mês, seria, na nossa opinião, uma aposta vencedora. A elevada adesão que temos em cada visita realizada, prova que há interesse do público geral em visitar o Complexo Eco Monumental das Sete Fontes.
Outra das questões que foi muito abordada no evento alusivo ao Dia Mundial da Água, foi o facto de não haver sinalética indicativa para chegar às Sete Fontes, nem tão pouco, qualquer sinalética do monumento a contextualizar a sua história e/ou função. Esta deve ser uma aposta urgente.
Desta forma, desafiamos a Câmara Municipal de Braga, e também a Agere, a repensarem a estratégia cultural que por vezes é esquecida. Sabendo que existem alguns entraves para a realização do Parque Verde, reconhecemos, também, que há pequenas ideias que podem ser postas em prática de forma a valorizar o espaço.
Do ponto de vista da pressão que o aumento de procura turística pode trazer, seria importante fazer (ou dar a conhecer) um estudo, tipo plano de usufruto, para aferir as condições técnicas de como visitar o local e prever um plano conservativo e de manutenção.
Na visita às galerias das Sete Fontes é possível ter a experiência de ver a água a nascer, um fenómeno natural que deve ser valorizado e vivenciado por todos os bracarenses. A entrada neste monumento nacional é um privilégio que todos os cidadãos devem ter.
Esta é a nossa missão cada vez que abrimos as portas deste local, e é por esse motivo que o fazemos. Talvez, por isso, acreditamos que chegou a hora das respetivas entidades repensarem no aproveitamento deste Monumento Nacional.
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