Começar de novo
Ideias Políticas
2023-10-03 às 06h00
Até 2013, politicamente, Braga era a referência da cidade socialista. Só os mais distraídos não sabiam da existência desse verdadeiro dinossauro autárquico, que dominava a cidade conforme mais lhe convinha há mais de 30 anos. Ninguém entendia como é que uma cidade tão jovem e tão cheia de vontades se deixava reprimir por alguém que não estava minimamente preocupado em construir o futuro que Braga tanto merecia. Em 2013, o já repetente - e persistente - Ricardo Rio candidata-se à Câmara Municipal com ainda mais força, ainda mais garra e ainda mais possibilidades de finalmente conseguir reverter esta política instalada a que muitos já se tinham acomodado. Os jovens tiveram um papel preponderante na reviravolta, talvez por terem mais consciência da necessidade que a cidade tinha de inovar, de crescer e de se renovar. E em 2013, a reviravolta aconteceu. Pela primeira vez, desde o 25 de abril, Braga já não tinha os seus destinos nas mãos de Mesquita Machado ou dos socialistas. Pela primeira vez desde essa altura, Braga estava diferente. Tudo era novidade e todos estavam expectantes por perceber o que iria acontecer a partir desse momento.
Hoje, 10 anos depois, pelas ruas da minha cidade respira-se história, cultura, animação e a vibrância de toda uma cidade que tem vindo a reinventar-se, e a rejuvenescer, herdando novas vivências e implementando novas tecnologias.
Numa cidade em que se pode caminhar sem receios seja a que horas for, na qual se sente a atmosfera bracarense, seja pelo barroco presente em cada canto da urbe ou de todo um novo edificado que surge como resposta às necessidades do séc. XXI. Podemos ver também todo um esforço de manutenção, recuperação e reabilitação que tem sido operado em várias áreas “chaves” da cidade, seja para valorizar o edificado existente ou para colmatar a ausência de uma consciência lógica urbanística nas últimas décadas e cujas cicatrizes são bem latentes na irregular malha urbana de Braga. Oxalá o anterior edil tivesse o mesmo rigor no planeamento urbano que caracterizava os nossos antepassados romanos, anualmente evocados e celebrados na Braga Romana.
Não basta construir, não basta edificar sem “mais” ou sem “porquês”. Urge, em primeiro lugar, cuidar e requalificar toda uma cidade de forma a melhorar o nível de vida dos residentes e atrair novas atenções para a cidade, quebre-se a expressão, “Braga a cidade dos túneis e alcatrão”. Com efeito, integrado na estratégia global da Reabilitação Urbana, o Município bracarense tem vindo a ajustar as áreas de reabilitação urbana, de forma a combater a degradação ou a inevitável obsolescência dos edifícios, respectivas infraestruturas dos seus equipamentos e espaços verdes de fruição coletiva.
Por último, a nível do edificado existente, por mais estádios, túneis, viadutos, circulares e variantes que se construam e cujo mérito não vou questionar, foi o crasso desprezo pelo instrumento de planificação urbana que criou vários dos problemas hoje latentes. Tal não se pode voltar a repetir, não pode faltar em Braga a dimensão e a escala humana que só um cuidado desenvolvimento urbanístico podem conferir-lhe.
Ao longo de 10 anos, Ricardo Rio e a sua equipa operaram uma verdadeira revolução no concelho. Existe hoje uma proximidade e uma dinâmica que talvez nunca se tivesse visto anteriormente na cidade. Os bracarenses sabem quem os fez recuperar a esperança e quem, junto deles, e diariamente, luta por uma cidade melhor, mais sustentável e, acima de tudo, com mais vida.
Na celebração dos 10 anos de poder executivo da Coligação Juntos por Braga, com uma forte mobilização de 1800 pessoas, a Coligação afirma, a 2 anos das próximas autárquicas, que este projeto não finda em 2025 com a saída de Ricardo Rio e que independentemente de quem seja o novo timoneiro se mantêm unida em prol dos Bracarenses.
Seguimos juntos por Braga!
28 Novembro 2023
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