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Saber ser e estar

Escreve quem sabe

2024-07-28 às 06h00

Joana Silva Joana Silva

Ao longo da nossa vida convivemos com várias pessoas. Há quem permaneça pelo vinculo emocional e há quem não. Algumas pessoas não conseguem estabelecer vínculos emocionais, ou por outro lado, tem dificuldades em estabelecer laços emocionais pelos mais variados motivos desde a sua própria história de vida, experiencias quer positivas quer negativas, mas impactantes que acabam inevitavelmente por afetar a natureza relacional quer do âmbito intrapessoal (da forma como sente, pensa e age) ou interpessoal (relacionamento com as outras pessoas).
Há, porém, outros aspetos a considerar nomeadamente o saber ser e saber estar. O saber ser, às características da personalidade, já o saber estar diz respeito às atitudes e comportamentos. Confuso/a? Já conheceu certamente alguém com “excesso de razão”. Pessoas que acreditam piamente que os defeitos estão sempre nos outros e não nelas próprias. Pessoas em que a vontade delas tem de prevalecer sobre todas as circunstâncias e quando não, adotam atitudes mais ‘agrestes’. Pessoas que não se pautam pela diplomacia no trato e que quando discorda- das barafustam sem motivo plausível pa-ra tal. Argumentam situações em que sabem “tudo” mas ao mesmo tempo “nada”, e fazendo de seguida uma analogia a um passe-vite “passa-se” o que diz e não se “espreme” nada , das conversas. Pessoas em que a sua opinião está sempre certa e a dos outros não, ou é menos “válida”.
Contrariamente ao que se possa pensar, nem sempre é tão taxativo assim “revelam-se” com o “tempo”, também pode acontecer num contacto inicial. A sua presença mostra irreverencia, excesso de frontalidade e imposição. Por esta razão, causam inequívocos muitas vezes e são percebidas como pessoas “non gratas”, não agradáveis e de difícil trato. Há com esta situação “mais perdas” do que “ganhos”. Como interagir? Não existem estratégias certas. Todavia existem alguns aspetos a considerar, sendo que numa primeira abordagem uma critica faz-se em privado e nunca em público. Um elogio ao contrário faz-se em público. Se a intenção é ajudar a melhorar aspetos o dialogo deve pautar-se por ser construtivo e assertivo.
Embora as intenções boas, há quem aceite a “opinião”, e há quem não. Há quem tenha de “ver para crer”, e após isso, se esforce para mudar. Há quem “veja” todos os sinais e mantenha a sua posição de que as outras pessoas é que se tem de ajustar à sua personalidade. Mas ninguém muda, se não perceber que está errado/a. Neste sentido, resta aceitar a pessoa tal como é. Mas também há sempre o livre arbítrio do “outro lado” também, de decidir pretende manter um contacto mais permanente ou de “longe a longe”. Em caso da necessidade de um relacionamento mais próximo, deve ouvir mais (mesmo que não seja significativo para si) e falar menos. Ao falar mais teria de argumentar mais para defender o seu ponto de vista e muitas vezes ao não ceder preserva a sua saúde psicológica. Não é obrigado/a a interagir, se não desejar, também, com alguém com caraterísticas da personalidade diferentes da suas e se estiver a sentir-se desconfortável. Não caminhe percursos de vida que não são seus, pode sim acompanhar, mas nunca o fazer pela pessoa.

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