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Rinite Alérgica – acabe com o pingo no nariz

A saúde escolar na prevenção e na inclusão

Rinite Alérgica – acabe com o pingo no nariz

Voz à Saúde

2023-05-09 às 06h00

Joana Afonso Joana Afonso

Com os dias de Primavera chegam os sintomas de nariz entupido ou sempre a pingar. Trata-se do aparecimento do quadro de Rinite Alérgica que corresponde à inflamação da mucosa do nariz em reação a partículas que são inaladas como poeiras, ácaros do pó da casa, fungos, pólenes, pelos de animais ou odores fortes. Sabe-se que poderá haver uma predisposição genética para o aparecimento desta condição médica. Em Portugal, cerca de 22% das pessoas apresentam a doença.
Como principais sintomas destacam-se os espirros, o nariz entupido, a comichão exagerada no nariz, olhos ou boca, olhos inchados e o corrimento ou pingo no nariz. Frequentemente, os sintomas surgem logo após o contacto com os agentes sensibilizantes, fazendo com que as crises possam durar várias horas.
Associado a um quadro de Rinite Alérgica podem estar outras doenças como a Asma (de destacar que uma pessoa com Rinite tem um risco quatro vezes maior de sofrer de Asma), Rinoconjuntivite, Rinossinusite, Otite, Problemas de Sono. Todas estas com impacto na qualidade de vida diária dos indivíduos.
A melhor forma de prevenir a doença é evitar a exposição aos agentes que causam a inflamação do nariz. Dessa forma:
• Lave regularmente o seu nariz, com soro fisiológico ou água do mar;
• Evite a exposição a fumo, perfumes ou produtos com cheiros intensos;
• Ventile e areje bem a sua casa, sobretudo as áreas onde passa mais tempo, como o quarto;
• Evite a presença de objetos acumuladores de pó como tapetes, alcatifas, peluches ou livros;
• Aspire bem e de forma regular o chão, os sofás e o colchão da cama;
• Use máscara se estiver exposto a poeiras na sua atividade profissional;
• Troque e lave a temperaturas superiores a 60 graus, pelo menos uma vez por semana, os lençóis e a fronha da almofada;
• Na primavera consulte os boletins polínicos e evite atividades ao ar livre se as concentrações de pólenes forem elevadas;
• Use óculos de sol quando estiver ao ar livre;
Saiba que deverá contactar o seu Médico Assistente em caso de aparecimento dos sintomas. Através da história clínica ou, nos casos mais graves ou atípicos, através de testes confirmatórios, será estabelecido o diagnóstico. Poderão ser realizados testes na pele para identificação das alergias, além de análises de sangue.
O seu Médico saberá aconselhá-lo e iniciará o tratamento adequado, evitando a progressão para formas mais graves ou mesmo a cronicidade da doença. O tratamento poderá passar pela prescrição de fármacos como os anti-histamínicos (comummente designados por antialérgicos), anti-inflamatórios, sob a forma de comprimidos ou de administração tópica, em spray e ainda vacinas antialérgicas ou imunoterapia, quando justificável. Esta última forma de tratamento consiste na aplicação de injeções ou gotas sublinguais com quantidades controladas da substância causadora de Rinite, para que o organismo deixa de reagir de uma forma tão exuberante e descontrolada à sua exposição. O objetivo passa, a longo prazo, pela redução do número e gravidade das crises.
Lembre-se, cuide de Si! Cuide da Sua Saúde!

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