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Regresso às aulas

O fim da alternância

Regresso às aulas

Ideias Políticas

2018-09-04 às 06h00

Francisco Mota Francisco Mota

O mês de setembro traz consigo, para além de uma nova temporada das crónicas no Correio do Minho, as rentrés dos diversos partidos políticos e o regresso às aulas.
O frenesim após período de férias, por vezes, torna-se maior do que quando partimos para elas. Diga-se que se por um lado as rentrés têm marcado sobretudo a histeria de uma geringonça desorientada e sem rumo, o regresso às aulas promete um ano lectivo exigente e onde o sucesso escolar do governo, dos partidos que o apoiam e dos seus responsáveis poderá estar muito aquém do necessário para poderem transitar de ano.

Desde logo, com o desastroso processo de colocação de professores, que não faz sequer lembrar os piores anos em que Portugal estava sob assistência financeira. Olhando para o programa de cada disciplina a lecionar, facilmente, nos apercebemos que a pausa das férias de verão fez muito mal às esquerdas unidas. Vejamos, em História, António Costa não aprendeu nada com um passado recente e, pior que isso, não é capaz de reconhecer os feitos dos portugueses, mas felicitou o primeiro ministro grego pelo fim do resgate financeiro. Um desastre na Geografia e Planeamento, quer com o que não foram capazes de aprender com os erros no combate e prevenção dos incêndios do ano passado, bem como ainda tem a distinta lata de se vangloriar como o bom aluno nesta época, mas tendo a maior área ardida da Europa.

Na Economia e Finanças, nem contando com o ministro dos ministros europeus - Mário Centeno – consegue garantir os mínimos, não fossem as cativações e os números ainda seriam piores. Devolver sem medida nem planeamento, o aumento constante da dívida pública ao serviço do populismo e das esquerdas radicais só poderia significar a rutura nos serviços públicos – saúde, escolas, transportes – e uma economia a dar os primeiros sinais de fraqueza. Na Religião e Moral – Catarina Martins – necessita de um retiro espiritual com o seu camarada Ricardo Robles, sendo que é muito feio apregoar-se contra o investimento privado e até o perseguir, ser contra o alojamento local e a União Europeia e depois ser sócia de uma empresa de turismo local, sabe-se lá com que tipo de relação contratual com os seus colaboradores, e concorrer a fundos comunitários da União Europeia para financiar o seu próprio negócio.

Sendo que ainda estamos no início do ano lectivo e as dificuldades de aprendizagem já são tantas, só nos pode esperar o chumbo desta turma, ainda assim esperemos para ver o que fará Jerónimo de Sousa nas aulas de apoio.
Contudo temos que reconhecer o empenho em não chegarem atrasados às aulas, nomeadamente aquelas que são ministradas no distrito de Tiago Brandão Rodrigues, garantindo o meio de transporte rápido, directo e livre de paragens para todos os camaradas. Foi assim, com o comboio da CP directo a Caminha, nem que isso significa-se parar o País.

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