A pandemia, a transição digital e a nova gestão pública
Ideias
2018-01-24 às 06h00
Há um Ano a esta parte, quando anunciamos os resultados da Recolha selectiva de 2016, felicitávamos os Munícipes do sistema da BRAVAL pelos resultados conseguidos, mas dissemos que pretendíamos mais para atingir os objetivos do PERSU 2020.
De fato, mais um ano que findou e foi mais um ano de bons resultados em termos de recolha seletiva de resíduos, tendo sido atingido um novo recorde de recolha de vidro, papel e embalagens nos ecopontos da área da Braval.
Em 2017, a Braval recolheu 15.955 toneladas de resíduos recicláveis nos ecopontos existentes na área de abrangência da Braval (Amares, Braga, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho e Vila Verde), mais 517 toneladas do que em 2016.
Relembro que esta atividade iniciou apenas no ano 2000, tendo sido recolhidas cerca de 1.000 toneladas.
No total, os resíduos valorizáveis: vidro, papel e embalagens, juntamente com a recolha de outros resíduos recicláveis: Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) e Pilhas e Acumula- dores, Círios e Velas e Óleos Alimentares Usados, bem como os pneus usados recebidos, atingiram cerca de 18.000 toneladas.
Este resultado é muito positivo, em 2017, a quantidade de resíduos enviada para valorização aumentou em todos os fluxos, relativamente a 2016, o que dá bons indicadores no que diz respeito ao cumprimento das metas de reciclagem, no entanto, ainda muito longe de atingir as 25.000 toneladas até 2020.
Claro que as metas do PERSU 2020 são muito ambiciosas o que não impede que façamos o Máximo de esforço para as tentar atingir.
A recolha de óleos alimentares usados aumentou 1,7%, tendo sido recolhidos 74.889 litros, mais 1.259 litros relativamente a 2016.
Nos contentores instalados nos cemitérios foram recolhidas 74 toneladas de círios e velas, mais 3 toneladas do que em 2016, invertendo a tendência de decréscimo.
Relativamente à receção de pneus usados, a quantidade recebida aumentou 294 toneladas, no total foram recebidas 1.534 toneladas de pneus usados.
Em termos de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos e Pilhas e Acumuladores (REEE´s), a quantidade recolhida deste tipo de resíduos voltou a aumentar. Foram recolhidas 274 toneladas, mais 20 toneladas do que em 2016.
Apesar deste aumento, o desvio ilegal deste tipo de resíduos continua a ocorrer. Continuo a afirmar que é fundamental legislar sobre a propriedade dos resíduos colocados na vía publica. Quando o munícipe coloca os resíduos na via pública ou contentor, é na perspetiva da melhoria do meio ambiente, mas também, do seu tratamento/valorização para que os sistemas de tratamento de resíduos possam tratar esse mesmos residuos e que contribua para o não aumento da tarifa Poluidor/pagador destas quantidades expectáveis de reciclagem. Ao serem desviados da rota normal, deixam de contribuir para este rácio.
A valorização energética do biogás produzido no aterro sanitário e na Central de Valorização Orgânica permitiu a introdução de 5.593 MWh de energia na Rede Elétrica Nacional, menos 1.780 MWh do que em 2016. Esta diminuição deveu-se à selagem do aterro sanitário construído em 1998 que agora foi selado, que implicou a interrupção do aproveitamento do biogás produzido, durante os trabalhos.
Globalmente, 2017 foi um ano excecional, em termos de reciclagem.
Há que felicitar a população que tem contribuído para estes resultados, aqueles que separam os seus resíduos, colocando-os nos ecopontos, contribuindo para a preservação ambiental do nosso planeta.
No entanto, para atingirmos as metas continua a ser necessário massificar a sensibilização e educação ambiental.
Apesar de tudo, há ainda algumas regras que são frequentemente quebradas pela falta de civismo: colocar resíduos fora dos contentores ou resíduos indevidos dentro dos ecopontos. Estes atos colocam em causa a imagem de um sistema que funciona. Nenhum modelo de recolha é perfeito, mas nenhum subsiste à falta de cidadania e de civismo. Não temos só direitos, também temos deveres para com a sociedade.
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