A pandemia, a transição digital e a nova gestão pública
Ideias
2018-04-04 às 06h00
OFórum das Comunidades Inteligentes e Sustentáveis está a decorrer em Braga.
Já na edição anterior aproveitei este evento para lembrar que para a cidade ser inteligente é fundamental que o cidadão seja inteligente
Este evento apresenta-se como uma nova forma de pensar as comunidades do futuro e actua como uma plataforma de networking e factor de promoção do desenvolvimento de parcerias à escala global, numa lógica de rede entre empresas e os seus parceiros, promovendo sinergias e dinâmicas de negócio.
Cada vez mais, é imperativo pensar as nossas comunidades para torna-las mais sustentáveis. Nesse sentido, nos últimos anos as politicas europeias e nacionais têm considerado as Cidades Inteligentes ou Smart Cities, como uma prioridade.
Para termos uma sociedade sustentável é necessária a eficiência na: utilização dos recursos, proteção do ambiente, equilíbrio dos ecossistemas, gestão da água e dos resíduos, eficiência energética, utilização de energias renováveis, construção sustentável, mobilidade, emissões de gases com efeito de estufa, biodiversidade, entre outros.
O caso da gestão dos resíduos urbanos é transversal, ao abarcar diversos pilares duma cidade inteligente, abarca diferentes fatores de sustentabilidade: gestão de resíduos e proteção do ambiente, eficiência energética e emissão de gases (devido aos processos de recolha e tratamento), até na própria mobilidade (na vertente do processo de recolha dos resíduos, e os constrangimentos no trânsito que por vezes acarreta).
Mas também envolve outros pilares, quer ao nível da qualidade de vida (por via da colocação de contentores e ecopontos, exemplos de equipamento urbano), e acima de tudo, da participação dos cidadãos, aspeto fundamental de qualquer rede de recolha seletiva.
Por tudo isto, a cidade só poderá ser inteligente se os munícipes forem inteligentes, ou seja, que adotem comportamentos cívicos no uso que fazem dos meios à sua disposição.
Infelizmente, também é recorrente nas minhas crónicas o tema da falta de civismo. Comportamentos como: colocar resíduos na rua fora dos dias/horas de recolha, colocar as embalagens para reciclagem fora dos ecopontos, colocar resíduos indiferenciados junto ao ecoponto levando a que se pense que o mesmo está cheio, provocando escorrências, sujidade nas tampas dos ecopontos e maus-cheiros. Já para não falar da colocação de resíduos indiferenciados dentro dos ecopontos: restos de comida, animais e outro tipo de sujidades, que causam sujidade do ecoponto, e inviabilizam a reciclagem do material que outras pessoas tiveram o cuidado de separar.
Colocar resíduos, ainda que recicláveis fora do ecoponto, como já o disse variadíssimas vezes, não é uma atitude correta, mas sim, mais um ato de falta de cidadania, falta de consideração, falta de civismo. Quando o ecoponto está cheio deve procurar-se outro, ou então aguardar a sua recolha.
Acresce ainda, a existência frequente de carros estacionados em frente aos ecopontos, impossibilitando a sua recolha.
Portanto, todas estas atitudes, prejudicam o funcionamento do sistema de recolha. Assim, nenhum modelo de recolha é perfeito, mas nenhum subsiste à falta de cidadania e de civismo.
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