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Plano Nacional das Artes: Educação, Criatividade e Transformação Social

‘Prontidão 2030’ vs. uma ‘potência Disney’

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Plano Nacional das Artes: Educação, Criatividade e Transformação Social

Voz às Escolas

2025-02-05 às 06h00

Artur Monteiro Artur Monteiro

Elaborado pelas áreas governamentais da Cultura e da Educação, o Plano Nacional das Artes (PNA) visa democratizar o acesso às artes, especialmente para crianças e jovens, por meio da comunidade educativa. O seu propósito é fomentar a participação, apreciação e criação cultural, promovendo a inclusão e a aprendizagem ao longo da vida. Além disso, procura fortalecer o compromisso cultural das comunidades e instituições, estabelecendo parcerias e redes colaborativas com entidades públicas e privadas, alinhando-se com planos e programas já existentes.
O PNA impulsiona a transformação social, explorando o potencial educativo das artes e do património na vida dos cidadãos, tornando-se um recurso acessível a todos.
A iniciativa do Agrupamento reforça a identidade da organização educativa e amplia a capacidade inventiva e interventiva dos alunos, fornecendo-lhes ferramentas para superar desafios por meio do desenvolvimento de competências criativas. O projeto propõe a criação do ID Agrupamento-Cultura, fortalecendo a identidade cultural, patrimonial e artística dos territórios educativos. O Coordenador desempenha um papel essencial, sendo responsável por definir e articular as ações do projeto com o contexto sociocultural do agrupamento, a comunidade educativa e o território envolvente, atendendo às necessidades regionais.
A atuação do PCE está interligada ao Projeto Educativo de Escola (PEE), ao Plano Anual de Atividades e incentiva a participação da comunidade por meio de patrocínios, mecenato e outras formas de financiamento colaborativo.
Propõe-se a elaboração de um projeto bienal para o período de 2024/26, estruturado em torno do tema "Dificuldade/ Oportunidade" e intitulado DesafiAr-te. Esse projeto parte do princípio de que a educação artística é essencial para o desenvolvimento integral do ser humano.
A arte, nas suas múltiplas expressões - música, pintura, teatro, dança, cinema, entre outras -, é um meio singular de comunicação e reflexão. Educar para a arte significa estimular a sensibilidade, criatividade e pensamento crítico, competências imprescindíveis numa sociedade cada vez mais complexa e exigente.
Além de aprimorar habilidades comunicativas, a arte promove a empatia, permitindo a compreensão e interação com diversas culturas e perspetivas. Simulta- neamente, fortalece o autoconhecimento e a autoestima, incentivando uma reflexão sobre identidade e ambiente social.
A educação artística, portanto, representa um caminho valioso para a formação de cidadãos críticos, conscientes e ativos. Num cenário onde o pragmatismo frequentemente se sobrepõe, o ensino das artes cria um espaço para inovação, imaginação e questionamento, essenciais ao crescimento pessoal e social. Mais do que formar criadores, educar para a arte significa preparar indivíduos para apreciar e transformar o mundo com discernimento, sensibilidade e criatividade.
No amplo espectro da escola pública, a arte destaca-se como um elo central que une toda a comunidade educativa numa ação coletiva e significativa.

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