Uma primeira vez... no andebol feminino
Ideias
2023-04-11 às 06h00
Não parece, mas já passaram três anos que a Organização Mundial de Saúde declarou oficialmente o surto Covid-19 como uma pandemia global. Os países, os governos, as cidades e os municípios viram-se obrigados a acionar medidas de emergência para conter a propagação do vírus e, apesar de inicialmente ser um problema sanitário, rapidamente se propagou para o sistema financeiro, causando uma paralisação de toda a atividade económica.
A propagação da pandemia em grande escala obrigou a maioria dos países e cidades, assim como os respetivos governos, a adotarem medidas rígidas de controlo. Apesar de todos os esforços diligenciados, a Covid-19 abalou as infraestruturas das nossas rotinas e acabou por afetar profundamente a vida das pessoas em comunidade.
O isolamento profilático que cada família viveu no período 2020-2022 permitiu fazer muitas reflexões. Prognosticou-se uma melhor sociedade depois da pandemia, com pessoas mais tolerantes, mais compreensivas, mais solidárias, menos egoístas ou portadoras de sentimentos negativos. O vírus iria supostamente erradicar esses males – ouvimos frequentemente em conversas de circunstância.
Rapidamente se percebeu que poderia não ser bem assim. E nem é preciso olhar para a escala planetária, com a guerra da Ucrânia como expoente máximo de um conflito que tem tanto de inimaginável como de inoportuno. Basta olhar para o nosso quarteirão e fazermos, todos, uma reflexão interior no sentido de avaliarmos se estamos a ajudar quem verdadeiramente precisa.
Em 2020, as medidas de contenção exigidas face a um grave problema de saúde pública influenciaram a vida das pessoas. A atividade económica em geral, as cadeias de abastecimento, os preços, a produção industrial, o comércio internacional foram todos perturbados, sem exceção.
Três anos depois, é a inflação que determina o aumento do custo de vida – e mais do que daí infelizmente resulta. Não parece, mas há uma pobreza envergonhada e uma crise económica silenciosa que as redes sociais, muitas vezes, ajudam a camuflar.
Hoje, mais do que nunca, a nossa sociedade precisa de um renovado espírito de solidariedade. Através de atos simples, podemos melhorar a vida do nosso próximo, das nossas freguesias, do nosso concelho. Ao fazê-lo, estamos a contribuir para uma sociedade mais solidária e mais humanizada.
As quadras festivas da Páscoa ou do Natal, além de períodos de reflexão, são tempos que convocam à reunião (e união) das famílias, dos amigos, do reforço de laços, sobretudo emocionais. É um tempo especial, de disponibilidade para os outros e para os afetos que desejamos manter ao longo do ano.
É, também, o tempo de pensar mais em todos os que não têm família, os que vivem sós, os que têm privações. Mas é igualmente tempo de agradecer aos que, de um modo anonimato ou público, dedicam o seu tempo, o seu trabalho e a sua atenção ao cuidado dos outros, em prol da prosperidade dos mais frágeis.
Páscoa, originária do termo hebraico “Pessach”, significa passagem. Do presente para o futuro. A sua comemoração é um reflexo de tradições, de convívio e de convívios, da celebração do renascimento, da renovação da natureza que as flores da primavera tão bem exteriormente anunciam. Que nunca esqueçamos o significado dos 40 dias da Quaresma! Depois da penitência e da preparação, segue-se a reflexão e a conversão. E teremos novamente Páscoa.
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