“Portanto, saibamos caminhar e …caminhemos!”
Ideias Políticas
2023-03-14 às 06h00
Foi no passado dia 6 de Março celebrado o 102º aniversário do Partido dos trabalhadores do povo português, o Partido do progresso e da luta contra as injustiças, o Partido dos jovens estudantes e trabalhadores, o Partido dos reformados e pensionistas, o Partido daqueles que vivem do seu trabalho ou do seu negócio, o Partido dos que lutam contra a guerra e as desigualdades, o Partido daqueles que não desarmam e lutam todos os dias por um mundo melhor – o Partido Comunista Português.
Fundado no seio da classe operária, mediante a sua necessidade concreta de transformar a sua posição social e concretizar as suas justas aspirações, serviu como instrumento da classe operária e dos trabalhadores em geral se organizarem entre si e juntos darem mais força à luta pela liberdade, pela democracia e pelo socialismo.
Partido que não se escondeu nas sombras, não vergou, não cedeu perante a máquina opressora do fascismo, mas pelo contrário e, como não poderia deixar de ser, colocou-se ao lado do povo português nas suas lutas diárias, sofreu as mais pesadas consequências dado à actividade clandestina que dinamizava sob o olho atento da ditadura. Teve os seus militantes perseguidos, torturados e mortos por exercer a mais justa das lutas: a luta pela liberdade do povo.
Foi ao lado de outros milhares de democratas e patriotas que deram a sua vida na luta pela liberdade que o PCP se empenhou no derrube do fascismo e, lado-a-lado com o povo português, exerceu um papel determinante na construção do Portugal democrático, livre da exploração, dos monopólios, da guerra e na descolonização no acabariam por assentar os valores de Abril.
Valores que se tornaram caminhos a percorrer e objectivos a traçar ao longo das últimas décadas. Um caminho que cabe a cada comunista na sua escola, empresa ou local de trabalho traçar no dia-a-dia através da transformação quotidiana da realidade.
É esta luta diária que continua e cada vez mais se intensifica, pois a realidade que se desenrola perante o nosso olhar não é nem perene nem permeável de mudança. Negamos que a política das últimas décadas seja sempre a mesma, de injustiças, desigualdade, frustração e miséria. É hoje, mais do que nunca, necessário abrir um novo rumo para o povo e para o país, rumo este que esteja ao serviço da maioria, dos trabalhadores, das populações, dos seus direitos e interesses.
Urge a mobilização geral no próximo sábado, dia 18 de Março em Lisboa para a grande manifestação convocada pela CGTP, lá estarão as reivindicações dos trabalhadores dos sectores público e privado, os problemas das empresas, dos sectores, das populações, lá estará o protesto contra o aumento do custo de vida, mas também estarão as exigências de aumento de salários e direitos, e lá estará de certeza uma enorme massa de trabalhadores determinada em construir o presente e o futuro a que têm direito.
De cabeça fria, cientes da nossa condição de explorados, avançamos na luta contra o capitalismo e a sua natureza exploradora e opressora, contrária às aspirações dos povos e incapaz de fazer ultrapassados os problemas do presente. Os acontecimentos históricos podem, por vezes, ser adversos ao progresso, mas o caminho dos povos jamais pode andar para trás, e é a força do povo que irá sempre fazer com que o nosso destino gire no sentido do progresso, da justiça social, da democracia e do socialismo.
23 Maio 2023
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