Fala-me de Amor
Ideias
2023-11-18 às 06h00
O Multiusos de Guimarães voltou a celebrar mais um aniversário e com ele reavivamos as nossas memórias de bons momentos passados juntos. Quando aqui entramos pela primeira vez, o edifício apresentava-se monumental. Mas é como todas as memórias de infância: a nossa escola primária também nos parecia muito grande, até conhecermos o Ciclo, o Liceu, a Universidade e outros palcos.
Com um equipamento como o Multiusos de Guimarães, que celebrou o 22° aniversário esta sexta-feira, também é assim. Parabéns pelo trabalho efetuado, felicitações para quem trabalhou e trabalha na maior sala de espetáculos do Norte do País e, agora, há que perspetivar o futuro. Isto porque, 22 anos depois, o Multiusos, à sua escala, tem de ser (sempre) grande! E modernizar-se…
Hoje, apesar da concorrência direta de salas vizinhas, Guimarães permanece na epiderme dos grandes espetáculos a Norte do Mondego. Mas, em breve, preparam-se para nascer mais focos concorrenciais, como a transformação da antiga Praça de Touros da Póvoa de Varzim numa arena de espetáculos ou com o nascimento de novos projetos similares em Vila Nova de Gaia ou Paços de Ferreira.
Com discrição, o Multiusos tem feito um trabalho de resiliência, de promoção e de capacidade de atração de eventos que engrandece e projeta a nossa cidade a nível nacional e internacional, sendo um dos principais ativos estratégicos de Guimarães.
Com a agenda de iniciativas preenchida ao longo do ano, beneficia a economia local, a indústria hoteleira, a restauração, os pequenos e médios agentes económicos vimaranenses, como os taxistas, por exemplo. Em síntese, Guimarães ganha vida.
A parceria estabelecida há uns anos com a rádio líder de audiências em Portugal, que anuncia de meia em meia hora os concertos que se realizam no Multiusos, é um veículo promocional de Guimarães sem valor quantificável. Hoje, Portugal referencia o Altice Arena (a Sul) e o Multiusos de Guimarães (a Norte).
Ao completar o segundo ano da segunda década da sua existência, é fundamental, pois, pensar o futuro. E o Multiusos vimaranense precisa de voltar a crescer. Para isso, é imprescindível que o Município acompanhe o entusiasmo de quem tem colocado a cidade no mapa dos grandes eventos.
Se é um facto que necessita de obras, então concordaremos que o Multiusos precisa de criar condições de oferta significativamente maiores para se manter à tona do mediatismo e, por osmose, superar os desafios que lhe são regularmente propostos.
No seu quarteirão, há um espaço com 21 mil metros quadrados, onde outrora laborou a antiga empresa Bercel. Apesar de ter ali algumas atividades económicas em funcionamento, este é um privilegiado espaço do Salgueiral que reúne todas as condições para ser (mais) potenciado.
Além disso, o atual parque de estacionamento do Multiusos, com cerca de mil lugares, revela-se já manifestamente pequeno para servir de suporte aos grandes eventos que se realizam ao fim de semana. A ampliação do parque automóvel, porém, não poderia servir somente o Multiusos durante dois ou três dias.
À semana, esse parque teria de estar à disposição da comunidade, vimaranense e não só, com a criação de um corredor BUS dedicado e com uma frequência de autocarros que cativasse os automobilistas a deixarem os seus veículos no parque de estacionamento do Multiusos, evitando-se que mais de um milhar de carros entrasse todos os dias no centro da cidade.
Era a forma de rentabilizar um parque de estacionamento que, na maior parte dos dias da semana, está sem ocupação. Aliás, não temos uma bolsa de estacionamento no centro da cidade com uma capacidade (comparável) a mil estacionamentos. E o novo Parque Camões, com 416 lugares, está lotado diariamente.
Era igualmente o modo de contribuirmos (todos) para uma cidade descarbonizada e (mais) amiga do ambiente. Era também a forma de testarmos, numa primeira instância, uma medida (simples) que poderia ser eficiente e implementada a curto prazo, caso esta experiência fosse bem sucedida.
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