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Braga, quarta-feira

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Palhaçadas e palhacices

António Braga: uma escolha amarrada ao passado

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Ideias

2019-01-04 às 06h00

Borges de Pinho Borges de Pinho

Só para lembrar e alertar os muitos esquecidos deste país, aliás a necessitar urgentemente de medicação que lhes retempere a memória, os muitos surdos que ostensiva ou imprudentemente não usam um dos aparelhos propagandeados nas TVs para melhor audição, e ainda os imensos cegos ou míopes que não cuidam devidamente de seus olhos e visão e não têm tempo para uma ida às ópticas indicadas pelos media, queremos dizer e sublinhar que as nossas palavras se reportam tão só à “gentalha” do poder e, sem distinção, aos muitos políticos, governantes ou não, que vêm dando cabo deste país de há uns tempos a esta parte.
E «doa a quem doer”, parafraseando o nosso «Ti Celico» ao referir-se ao caso de Tancos. Na verdade Marcelo, que é conhecido em Angola por “Ti Celico” (revelou-o um tal de Lourenço, agora presidente) devido talvez ao seu ar bonacheirão, sorridente, tipo “banana” muito “bacana” que saltita de selfie em selfie, de beijo em beijo e de geringonça em “geringonças”, bem se esforçou para que Tancos se esclarecesse, mas já “topou” que não vale a pena.
O “doa a quem doer”, como se sabe, caiu na palhaçada dos “inquéritos parlamentares” e desde já se conhece o resultado e relatório final: «zero, mais zero, sempre zero».

Um relatório que será feito e votado conforme as conveniências políticas do momento, sustentado por gente política ou da área que “não sabe de nada”, “nunca ouviu ou viu nada”, “sempre acreditou nas chefias” e nas palavras e “verdades” de quem tudo ignorava e desconhecia, ainda que com responsabilidades. Porque nisto de responsabilidades, culpas e causas ainda há muito que apurar, como é comum dizer-se, apontando-se nomes, entidades ou autoridades com “costas” largas para eventualmente suportar culpas, se tal culpa não vier a morrer solteira, como nos parece. Os exemplos são muitos, e as irresponsabilidade, alheamentos, faltas de solidariedade, desrespeitos e actos de palhaçada abundam e mancham muitas figuras, aliás já “calejadas” no empurrar dos problemas com a barriga, no falar sem nada dizer, etc., etc...
Há incêndios, mortes, desgraças e dor, mas também há férias marcadas, situações e viagens para “fuga” e “evasão” ao imediatismo das consequências e resultados de tão tristes realidades. Há o caso de Tancos, e deixa-se correr o marfim e o evolar do tempo, com actos e atitudes de “covardia” e de “desvio de responsabilidades” e tudo ainda “rola” à espera do parlamento. Onde há deputados e deputadas que se preocupam mais com a sua imagem e as unhas do que com os problemas do país, importando sobretudo não perder os proveitos e as vantagens das presenças, comissões, as “ajudas de custo” e outras subvenções.

Mandando-se “às malvas” a ética, as responsabilidades, o respeito pela verdade e a própria dignidade, estando-se ausente mas “marcando-se presença” e “escolhendo-se residências” em ordem aos melhores proventos.
Aliás, as palhaçadas continuam na política, com o “miúdo bloquista» do PS de Aveiro” e o Costa das “basófias”, sorridentes e felizes, a sairem do parlamento de mãos e dedos a sinalizar números e vitórias nos orçamentos, e com festas e espectáculos comemorativos dos anos de governos em locais onde vingam surdos, cegos e desmemoriados e abundam “louvaminhas”. “Vomitando-se” com orgulho que até ao fim do ano será pago o resto que se deve ao FMI, mas “esquecendo-se” os avisos e as dúvidas de Bruxelas quanto ao previsto e prometido pelos governantes e... as realidades do país.

Ocultando e ignorando que a dívida pública “atingiu um novo recorde de 251,1 mil milhões de euros em outubro, a dias de concluir o pagamento do empréstimo ao FMI” pois que “segundo dados do banco de Portugal só no mês de outubro o endividamento do País aumentou em 2,1 mil milhões de euros”(CM, 4.12.18). Entretanto Xi Jinping, presidente da China, visitou Portugal e falou-se já em melhorias no comércio Portugal-China, com a venda de suínos e uvas de mesas. O que é animador porque “porcos”, sem mesmo ser mesmo suínos, há muitos a ser exportados, retirando-os da vida pública e política. E Siza Vieira, ministro da Economia, terá sempre uma palavra a dizer, mesmo com ajuste directo.

Entretanto, surgiu o problema do curso da GNR em Portalegre, como já houve uma questão nos Comandos, e vem-se caminhando para um aperfeiçoar e o sublimar da “porrada”.
Para já, e prontos para tal, ainda que só de palavras, estão médicos, enfermeiros, professores, bombeiros, magistrados, funcionários judiciais, estivadores, guardas prisisonais, maquinistas, etc., com Portugal «cantando e rindo» enquanto o Centeno de Bruxelas dá um sério recado ao Centeno de Lisboa e Costa, sempre “basófias”, continua a empurrar tudo com a barriga ... para o Amanhã.
Que será muito doloroso para nós e nossos filhos, com graves consequências, eventual descalabro económico, e possível regresso aos tempos de Sócrates, à bancarrota e à incómoda e vergonhosa posição de cócoras do país perante o mundo.

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