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Ideias
2021-03-05 às 06h00
Contrariamente ao que seria expectável, não nos iremos focar na problemática da pandemia que nos vem afetando e perturbando, debruçando-nos tão só sobre outros vírus que, quer se queira ou não, são muito mais perigosos e de efeitos devastadores. Referimo-nos, claro, aos “vírus políticos” que se vêm propalando e desenvolvendo neste país onde se instalou verdadeiramente uma “merdocracia” de interesses e de inaptos, e onde vêm dominando e se impondo as forças da Maçonaria, da Opus Dei e da “Opus Gay”. Com as suas mutações e variantes, diga-se, mas infetando e contagiando todo o mundo português, desde há uns tempos a viver uma reconhecida, notória e sensível perda de valores morais, do sentido da honradez, seriedade, verdade, honestidade e realidade, com reflexos perversos em termos de verticalidade, de palavra e de carácter.
Se olhamos para a governação, sobram-nos as dúvidas e as interrogações quanto a capacidade de gestão e de decisão, idoneidade, competência e valia dos seus elementos, desde o simples Zé, ao António e à Maria, embora todos deixem entrever vontade e um querer em oportunidade, afirmação e presença em todo um folclore de aparato, ainda que tal se traduza em ser visto num ato de vacinação, numa visita a uma empresa, num contato com o povo e os media, sempre em redundância e em exagero, mas com o cuidado de fazer condizer a máscara com o vestido ou a roupa que se usa, e de sempre falar, sorrir e dizer alguma coisa... sem nada dizer em concreto.
Aliás com o Abril que temos, todos apostam em se evidenciar e em apanhar a jeito os media e em usar as redes sociais para se exibirem, se “mostrarem” e serem conhecidos, procurando “trepar” na vida e “ter” projeção social, dinheiro e obter proveitos e benesses. E usando a comunicação social para dar voz e eco às suas ideias mais atrevidas, aos seus mais recônditos segredos e desejos e fazer vingar os seus interesses, como hoje é visível e palpável nos “julgamentos” à saída dos tribunais, em entrevistas à medida, em comunicados apropriados, etc., e no “aparecimento” oportuno de notícias e casos, e sobretudo nos “comentários” dos profissionais do mais politicamente correto e do mais conveniente. Porque ajustado a quem está no poder!
Aliás tem-se assistido nos últimos tempos a toda uma “batota” na vacinação, onde têm emergido os “vírus” da política, do chico-espertismo, partidarismo, dos amigos, confrades, familiares, irmãos e mesários das Misericórdias e Fundações, etc., etc., para já não se evocar os problemas havidos no Parlamento, com a E. Estrela agora a dirigir em vez do Ferro, enquanto se luta com falta de testes em quantidade, de vacinas a aplicar, duma programação detalhada e segura quanto a um desconfinamento que todos desejam mas que temem, de computadores ainda em míngua, e de todo um estu- do detalhado e prático sobre o modo como as escolas vão reabrir. Entretanto, diga-se, toda a governação parece girar como uma barata tonta: vai-se comprar comboios a Espanha, mas em Contumil agora reparam-se comboios, locomotivas e material que há anos vinha apodrecendo no Entroncamento pois o P. Marques (então ministro e hoje deputado europeu do PS) dizia que o material ferroviário estaria obsoleto e acabado, discute-se hoje a real valia do aeroporto no Montijo e questiona-se a TAP e sua manutenção, falando-se nos milhões que vamos lá meter, lembrando-se os dinheiros de impostos ao Estado a que a EDP se furtou com o “jogo” e “negócio” das barragens alienadas (BE, em ação), mas compram-se à empresa do Magalhães 139 mil computadores num projeto da escola digital, que há- de nascer e crescer com o Tiaguinho (mas que já vêm tarde!).
Neste intervalo assiste-se à permanência no parlamento de um número avassalador de onerosas figuras e inutilidades, com a J. Lima, deputada do PS e ex-autarca da Trofa, a protagonizar reuniões entre a Aristopreference do “lobista” brasileiro Rowles da Silva e a Parvalorem para a compra da Omni (a dona do avião da droga e do transporte do J. Loureiro), e o mundo político português vai vendo que um “truque nas nomeações favorece boys do PS”, pois “cerca de 80% dos dirigentes escolhidos foram nomeados antes em regime de substituição”, com Susana Coroado, Líder da Transparência e Integridade a dizer que tal “é um ato ilegal e são vantagens competitivas que não deviam ter”, e que a situação, nas contratações públicas, “revela desleixo e taticismo” e “dá um benefício injustificado e injusto” com essas nomeações em substituição, que, após grande atraso e demora, se transmudam em reais nomeações (CM, 1.3.21). Sendo que a “CReSAP responsabiliza os governantes”.
Mas há outros “vírus” que vêm surgindo, sendo de notar o que se vem passando nas nomeações para certos lugares e cargos na justiça de alguns elementos do MP e Juízes, que acabam por ser ultrapassados em certos concursos e afastados nas escolhas, quando lhes são conhecidas condições, qualidades, valor e mérito para tal, mas que possuem “anticorpos” por na sua vida profissional e passado terem sido incómodos ou não maleáveis para o governo e outras forças com interferência no concreto do poder, e da sua particular confiança (v.g. Opus Dei ou Opus Gay e Maçonaria).
Não se avançando com nomes, regista-se a ameaça de recurso aos tribunais superiores pelos lesados, sublinhando-se de momento o “remate “ de Moita Flores quando escreve que “agora é um Portugal despovoado, moribundo, em cuidados intensivos, submetido e servo de poderes muito maiores” que vem assistindo a um “debate cívico (…) afogado pelas tiradas obscenas, ignorantes, que discutem qual a tapeçaria que deve ser tirada da Assembleia da República, a destruição do Padrão dos Descobrimentos, os crimes de guerra de Marcelino da Mata e a indignação de elites decadentes com medo da liberdade de expressão, clamando nostalgicamente pela Censura. De fato já alterámos o paradigma. Passámos da luta de classes para a luta sem classe” (C.M. 28.2.21). Mas impõe-se que nos habituemos às explosivas atitudes e palavras de Ascenso Simões, do PS, mesmo sobre o “mamarracho” do Padrão dos Descobrimentos, e sua destruição, já que “há uns anos ele insistia que José Sócrates devia ser condecorado” (id). Mas lá teria as suas razões, note-se, pois Ascenso há só um, o do PS e mais nenhum.
19 Março 2024
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