Turismo bate recordes com o Norte sempre a crescer...
Escreve quem sabe
2013-04-21 às 06h00
Quando se observa alguém que, por exemplo, sentado agita a perna freneticamente, automaticamente somos despertados para duas possibilidades, isto é, de que essa pessoa poderá estar ansiosa perante algo ou então pressupõem-se que seja um tique. Não verdade, a ansiedade está intrinsecamente na origem do tique como veremos mais adiante. Se os “graúdos” padecem de tiques, os mais pequenos não são excepção!
Importa referir que existem dois tipos de tiques, os motores e os vocais, sendo que os motores, manifestam-se essencialmente nos movimentos e os vocais exprimem-se nos sons. Ressalve-se que em ambas as situações são espontâneos, de curta duração, inconscientes e repetitivos. A titulo de exemplo, os tiques motores são muito diversificados, desde o piscar os olhos, encolher os ombros, “abanar” o pescoço ou uma das pernas, fazer caretas ( “torcer” o nariz, “encolher” a boca). Por sua vez, os tiques vocais exteriorizam-se na produção de sons, como por exemplo, tossir, fungar, ou podem manifestar-se na enunciação de verbalizações, incluindo a repetição de palavras ou frases. Os tiques aumentam tendencialmente em estados de maior ansiedade, cansaço e stress e diminuem em situações em que criança está focada ou concentrada numa actividade particular ou quando está descontraída. Os tiques desenvolvem-se sobretudo na infância, atingindo o seu “pico” no inicio da adolescência, e por norma, atenuam ou desaparecem no inicio da vida adulta. Especialistas da área indicam que os tiques são passageiros. Todavia, acrescentam ainda que, na presença de diversos tiques motores e pelo menos um tique vocal, de cariz ininterrupto, ou seja, reproduz-se várias vezes ao dia, que pode ser de ocorrência diária ou de forma descontinuada por mais de um ano, e ainda que se repercute significativamente ( interfere negativamente) no quotidiano da criança, são indicadores da presença de Síndrome de Gilles de La Tourette.
Os tiques fragilizam, normalmente, a auto estima da criança e cabe aos pais, o carinho e a atenção a fim de que os filhos ultrapassem o problema. Torna-se importante que os pais se “coloquem no lugar” da criança e percebam que controlar um tique não é tarefa fácil. É igualmente importante reconhecerem que ao repreenderem a criança, para que termine ou controle o tique surte o efeito oposto ao pretendido, pois a criança em situações stressantes ( e não só, também na presença dos amiguinhos ou familiares) tende a ficar mais nervosa, ou ansiosa e o tique manisfesta-se mais intensamente logo o melhor é mesmo …ignorar a presença do mesmo. Na sua maioria, os pais crerem que o “chamar a atenção” constante são as atitudes mais sensatas para extinguir o tique mas na verdade não é. Os tiques, tendem a desaparecer espontaneamente, deste modo, o mais acertado é tranquilizar a criança para a extinção breve do mesmo. Em alguns casos, nomeadamente no diagnóstico do síndrome atrás referido, é necessário o acompanhamento psicológico especializado.
20 Fevereiro 2019
Pareceres da PGR: os enfermeiros e a sociedade precisam conhecê-los
20 Fevereiro 2019
Com a sessão iniciada poderá fazer download do jornal e poderá escolher a frequência com que recebe a nossa newsletter.
Escolha as categorias que farão parte da sua página inicial.
Continuará a ver as manchetes com maior destaque.
Faça login para uma melhor experiência no site Correio do Minho. O Correio do Minho tem mais a oferecer quando efectuar o login da sua conta.
Se ainda não é um utilizador do Correio do Minho:
RegistoRegiste-se gratuitamente no "Correio Do Minho online" para poder desfrutar de todas as potencialidades do site!
Se já é um utilizador do Correio do Minho:
LoginSe esqueceu da palavra-passe de acesso, introduza o endereço de e-mail que escolheu no registo e clique em "Recuperar".
Receberá uma mensagem de e-mail com as instruções para criar uma nova palavra-passe. Poderá alterá-la posteriormente na sua área de utilizador.
Deixa o teu comentário