Mulheres Portuguesas no Quebeque – Caminhos de Liberdade
Ideias
2023-06-12 às 06h00
No discurso de celebração do dia ia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o Presidente da República afirmou ser necessário cortar “os ramos mortos, que atingem a árvore toda”. Esta frase pode, naturalmente, entendida no sentido literal. Quando uma árvore apresenta ramos mortos, isso pode indicar que eles estão secos, danificados ou infestados por pragas ou doenças. Esses ramos não apenas não contribuem para o crescimento saudável da árvore, mas também podem representar um risco, pois podem cair e causar danos.
Ao cortar esses ramos mortos, a árvore é beneficiada de várias maneiras. Primeiro, a remoção dos ramos mortos melhora a aparência geral da árvore, deixando-a mais bonita e saudável. Além disso, ao eliminar os ramos doentes, evita-se que a doença se espalhe para outras partes da árvore, protegendo-a de danos maiores. Além disso, ao retirar os ramos mortos, a árvore pode redirecionar sua energia para o crescimento de novos ramos saudáveis e promover um desenvolvimento adequado.
Essa expressão pode ser usada de forma figurada ou metafórica para transmitir uma mensagem mais ampla. Ela sugere a ideia de que em várias situações da vida, é necessário remover ou abandonar elementos negativos, prejudiciais ou obsoletos, a fim de permitir o crescimento e o desenvolvimento saudáveis. Assim como a poda de ramos mortos é essencial para a vitalidade de uma árvore, tomar decisões difíceis e eliminar aspectos negativos ou prejudiciais pode ser necessário para alcançar o sucesso ou o progresso.
É muito difícil não entender esta frase do Presidente da República noutro sentido que não seja o de uma metáfora carregada de conteúdo político, no contexto dos últimos episódios da sua relação com o Governo. Esta interpretação foi, naturalmente, seguida por todos os órgãos de comunicação social e todos os comentadores. A frase foi proferida na cerimónia oficial, em Peso da Régua, perante o Ministro João Galamba, que representava o Governo e que acabara de ser vaiado pelos populares presentes.
Na mesma cerimónia, o Primeiro Ministro enfrentou uma manifestação em que alguns professores exibiam cartazes com uma imagem caricaturada de António Costa, com lápis espetados nos olhos e com um nariz de porco. Para além de o próprio as ter considerado “racistas”, o clamor de reprovação foi muito significativo, o mais importante sindicato de professores, Fenprof, a demarca-se de “cartazes com caricaturas”.
É indiscutível que as caricaturas, melhores ou piores na sua qualidade artística, são geralmente usadas como uma forma de comentário social ou político, permitindo que o autor transmita uma mensagem ou crítica de maneira visualmente forte. Através da distorção ou exagero das características de uma pessoa ou objeto, a caricatura pode ressaltar traços de personalidade, defeitos, contradições ou injustiças que estão associados ao indivíduo ou assunto representado. Naturalmente, são também interpretadas de maneiras diferentes por diferentes pessoas, e sua receção pode variar dependendo do contexto cultural, das crenças individuais e das sensibilidades pessoais. Portanto, as caricaturas possuem um sentido metafórico ou simbólico.
19 Julho 2025
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