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O ensino do mandarim na ESCA

Uma primeira vez... no andebol feminino

O ensino do mandarim na ESCA

Voz às Escolas

2019-02-18 às 06h00

Hortense Lopes dos Santos Hortense Lopes dos Santos

Desde o ano letivo 2015/16 lecionamos na ESCA a opção de Mandarim como Língua Estrangeira III no currículo dos Cursos Científico-Humanísticos do ensino secundário. Esta opção foi possível com a publicação do Despacho nº 7031-A/2015, de 24 de junho que rege a abertura do ensino do Mandarim nas turmas a iniciar o 10º ano, integrando um projeto piloto superiormente autorizado.
A introdução do Mandarim como uma das opções de Língua Estrangeira dá aos nossos alunos maior possibilidade de escolha, permitindo que iniciem (ou retomem) a aprendizagem da língua mais falada no mundo. Para o Ministério da Educação é uma oportunidade do ensino público poder facultar aos alunos uma língua estrangeira muito disseminada no mundo, alargando os horizontes culturais e linguísticos.

Este projeto resulta da cooperação entre o Ministério da Educação e o Instituto Confúcio (Hanban) da República Popular da China. As turmas são orientadas por docentes chineses graciosamente cedidos pelo Instituto Confúcio e acompanhados por docentes de cada escola e da instituição de ensino superior a que estiver ligado.
Para integrar o projeto piloto as escolas públicas interessadas tiveram de se candidatar, tendo o nosso Agrupamento manifestado, de imediato, interesse em oferecer o ensino do Mandarim, como uma das opções de Língua Estrangeira III.

A nossa candidatura provém do facto deste agrupamento ter iniciado a oferta do Mandarim no ano letivo de 2010/2011, em regime extracurricular, graciosamente dinamizado pelo Instituto Confúcio da Universidade do Minho, com a participação de dezenas de alunos e docentes.
A nível nacional, somos uma das (poucas) escolas com alunos a frequentarem a opção de Mandarim no 10º e 11º ano, de diferentes cursos Científico-humanísticos que, com expectativa e entusiasmo, apostam nesta oferta do currículo.

Os conteúdos programáticos são diversificados, organizados em grandes temáticas que versam o quotidiano, abrangendo os aspetos essenciais da língua e cultura chinesa. Visam, assim, incentivar a aprendizagem desta língua, através de conteúdos de aplicabilidade prática, nomeadamente em viagens e atividades económicas. Dada a especificidade do mandarim, os materiais linguísticos foram selecionados de acordo com as mais recentes metodologias da aprendizagem de línguas estrangeiras como segunda/terceira língua, aliando a oralidade à escrita (pinyin e ideogramas) de uma forma didática, funcional e lúdica.

Este ano, o Ministério da Educação, desafiou o nosso Agrupamento para um novo projeto que envolve esta língua. Propôs a celebração de um Protocolo de Geminação e Intercâmbio Escolar entre a Escola Secundária Carlos Amarante e a Escola Secundária Luso-chinesa de Luis Gonzaga Gomes, da Região Administrativa Especial de Macau, República Popular da China, assinado, com entusiasmo por todos os envolvidos, no passado dia 8 de fevereiro, em Lisboa.

O Protocolo de Geminação e Intercâmbio Escolar visa estabelecer entre os signatários atividades de cooperação, baseadas numa relação de amizade e de partilha entre os respetivos alunos, assim como entre os docentes e órgãos de gestão, através de contactos regulares, com vista a melhorar os padrões profissionais e aumentar a compreensão e a amizade mútuas, no respeito pela diversidade humana e cultural centrada nos direitos humanos.
É orientado por sólidos princípios: predomínio da componente pedagógica em domínios a definir no âmbito das Artes, das Humanidades, da Ciência, da Tecnologia e do Desporto, no desenvolvimento dos projetos e atividades de cooperação; utilização do Português, do Mandarim e do Inglês no desenvolvimento das atividades de cooperação e a inclusão das atividades de cooperação acordadas no plano/ projeto educativo dos Signatários.

As atividades de cooperação desenvolver-se-ão de acordo com as seguintes modalidades: definição das atividades a implementar, respetivos objetivos, calendarização e partilha de custos; partilha de conhecimentos e experiências entre docentes e membros dos órgãos de gestão e desenvolvimento de projetos conjuntos entre alunos das duas escolas e realização de atividades de intercâmbio entre os alunos das mesmas.
Com a celebração deste Protocolo está dado mais um passo para o fortalecimento do ensino do Mandarim no AECA que, cabe dizê-lo, conta, ainda, com a especial colaboração e disponibilidade dos docentes de Inglês da ESCA, quando solicitados a ajudar a ultrapassar barreiras linguísticas entre docentes e alunos.
Sejam bem-vindos ao ano do porco.
Feliz ano novo (chinês) para todos.

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