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O barómetro do ra·di·ca·lis·mo

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O barómetro do ra·di·ca·lis·mo

Ideias Políticas

2023-11-28 às 06h00

Inês Rodrigues Inês Rodrigues

“Pedro Nuno Santos é um radical esquerdista” (Miranda Sarmento, Joaquim 2023 ), “Deus nos livre de ter um radical à frente do Governo, Deus nos livre de ter a imaturidade à frente do Governo” (Montenegro, Luís 2023), “não estamos em tempos de radicalismos” (Ferreira Leite, Manuela 2023).

Diz-nos o Priberam que radical é um adjetivo para qualificar alguém drástico ou brusco e/ou alguém que quer reformas absolutas em política e que radicalismo significa qualidade ou conduta intransigente, inflexível, intolerante.
Durante os últimos dias temos assistido a intervenções divinas de altos dirigentes do PSD. De dirigentes que anunciam o diabo (aquele que não é visto desde 2015) na pessoa de Pedro Nuno Santos. Dirigentes que ficam presos nos orçamentos “pipis, muito betinhos” e nas “cinderelas”.
Enquanto o PSD continua a gastar o seu tempo em histórias da Disney, perdido na sua própria falta de ambição, nas possíveis coligações pré e pós eleitorais, nos estudos de opinião que não conseguem interpretar ou num Congresso onde o claro vencedor foi um candidato às diretas do PS, Pedro Nuno Santos corporiza um projecto geracional e progressista que cresce todos os dias, dentro e fora do PS. Um projeto que o PSD diz ser radical - um projeto que dizem ser o que o país não precisa.
Mas não é suposto o país precisar de uma Escola Pública de qualidade? Com professores valorizados e motivados por desempenharem uma das profissões mais nobres que temos? Professores que vão moldar as futuras gerações. Isto é ser radical?
Não é suposto precisarmos de um SNS forte, robusto, capacitado? Um SNS que não deixa ninguém sem cuidados? Com profissionais de saúde motivados e bem remunerados, com menos tempos de espera para consultas ou cirurgias e menos horas de espera nas urgências? Isto é ser radical?
Pedro Nuno Santos é radical quando quer que os nossos pensionistas tenham as suas pensões aumentadas depois de terem trabalhado uma vida inteira? Depois de terem descontado para o nosso futuro uma vida inteira? Isto é realmente radical?
É radical quando quer que aqueles que fazem da sua profissão cuidar dos outros, seja das nossas crianças ou do nossos idosos, dos que fabricam a nossa roupa, o nosso calçado, os que trabalham noites a fio, em chão de fábrica, com o barulho das máquinas, o padeiro que faz o pão todas as madrugadas ou as funcionárias da limpeza que mantêm os nossos locais de trabalho limpos, tenham salários dignos? Salários que permitam ter uma vida diferente do que a vida de sacrifício que antevemos com o PSD?
É radical quando quer que seja reconhecido o mérito a todos os trabalhadores e não a uma pequena classe?
É radical querer um Estado Social forte? Esse Estado Social que é a cola da nossa sociedade? Que permite que o filho de um funcionário tenha as mesmas oportunidades que o filho de um patrão? Que um jovem de Cabeceiras de Basto tenha as mesmas oportunidades de um jovem de Braga?
Isto não é ser radical, é ser socialista.
O problema do PSD e dos demais é visível e não estavam a contar com ele. Pouco importa se Pedro Nuno Santos tem mais Presidentes de Federação, de Concelhia, Bancada Parlamentar, Ministros ou Barões. Quem quer Pedro Nuno Santos na liderança do partido são os militantes. Os militantes de base.
É o PS que quer Pedro Nuno Santos e dia 10 de março vai ser Portugal Inteiro.

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