A pandemia, a transição digital e a nova gestão pública
Ideias
2012-04-02 às 06h00
Na área abrangida pela Braval temos uma excelente rede de recolha de resíduos sólidos urbanos.
Veja-se o caso de Braga: é a cidade com mais ecopontos subterrâneos per capita a nível mundial, tem uma recolha de resíduos sólidos urbanos diária, quer de resíduos indiferenciados, quer de ecopontos! Temos todas as condições para ser uma cidade de excelência a nível de resíduos. Mas, afinal, o que é que falta?
Na minha opinião, apesar de todo o trabalho de sensibilização que tem vindo a ser desenvolvido, não só pela Braval, a nível local, mas também por outras instituições a nível nacional, falta uma coisa muito importante e fundamental: CIVISMO!
Aqui reside a raiz do problema, temos um serviço eficiente, temos todos os meios, mas se não são usados como deveriam, não se pode ter sucesso.
Veja-se o caso dos ecopontos: a ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos - só considera que uma habitação está coberta com uma rede de recolha seletiva, se tiver um ecoponto a 200m ou menos da habitação. A Braval, conjuntamente com os municípios, tem vindo a fazer um enorme esforço no sentido de atingir esta meta, reforçando a rede de recolha seletiva, sendo que, nos centros urbanos, já é rara a zona onde não conseguimos atingir esta meta. Temos também, no centro histórico, uma recolha à mão de cartões e plástico que se inicia logo após o fecho das lojas comerciais.
No entanto, também há quem queira uma cidade limpa mas não queira os ecopontos “à sua porta”. É o chamado “Nimby - Not in my Backyard” ou, traduzindo à letra, “não no meu quintal”. Ou seja. As pessoas querem ecopontos, querem uma cidade limpa, mas desde que seja no quintal do vizinho, à minha porta não. Ora, se toda a gente cumprisse as boas regras de civismo e cidadania de correta utilização dos ecopontos, não existiria qualquer problema. Mas, infelizmente, assistimos a casos onde isso não acontece, cabe-nos a nós, todos, zelar pelo bom uso dos equipamentos coletivos, em vez de fechar os olhos e preferir não ter os contentores à porta, pois são com certeza muito úteis a cidadãos conscienciosos e cumpridores.
No que diz respeito à recolha de resíduos indiferenciados, no centro urbano, é realizada diariamente, com exceção do domingo. É rara a cidade europeia onde isto acontece! Se temos este privilégio, qual é a necessidade de colocar os resíduos na rua fora do horário devido ou até colocá-los junto aos ecopontos? Será assim tão complicado guardar os resíduos em casa por mais algumas horas?
Temos as melhores condições em termos de recolha de resíduos, mas parece que só a fiscalização e as coimas poderão fazer com que não haja prevaricadores, quando o civismo deveria bastar!
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