Investir na Juventude: o exemplo de Braga e desafios futuros
Escreve quem sabe
2018-12-29 às 06h00
Muito do desenvolvimento económico de um país depende da capacidade de aforro das famílias. Contudo, a taxa de poupança não tem parado de descer nos últimos anos. Em 1995 a taxa de poupança das famílias era de 12,9% , mas em 2017 foi já de apenas 5,1%. Ao que parece em 2018 as coisas ainda pioraram mais (andará agora pelos 4%). De uma forma simples podemos dizer que se traduz no quociente entre a poupança total e o rendimento disponível, ou seja, será a parte do rendimento que não é utilizada em consumo. Por exemplo, se uma família tem um rendimento anual de €20.000 e colocou de lado €1.000, a sua taxa de poupança foi de 5%.
Existem diversas razões para as pessoas pouparem:
Desde logo existe amanhã. A prova é que acordamos todos os dias para um novo dia. Infelizmente, tem-se gerado uma espécie de mito urbano de que devemos viver cada dia como se fosse o último, o que em termos económicos empurra as pessoas para o”chapa ganha, chapa gasta”. Temos que parar para pensar e não canalizar todo o nosso rendimento para o consumo imediato, mas reservando uma parte a pensar no futuro. Se eu ganho €1.000 e para satisfazer as minhas necessidades eu preciso, por exemplo, de €750/mensais, com os quais pago a habitação, água, luz, alimentação e tudo o mais que é efetivamente necessário, sobram €250, que não tenho que canalizar fatalmente para o consumo imediato. Posso colocar esse dinheiro de lado (por exemplo, fazer um depósito a prazo num Banco) e um dia utilizar essa poupança para satisfazer outras necessidades que, entretanto surjam (por exemplo, fazer face a despesas extraordinárias com uma doença, ou pagar a viagem dos meus sonhos).
Evitar ou reduzir o recurso ao crédito também é uma boa razão. Se eu gastar todo o dinheiro que ganho, caso seja necessário fazer uma despesa que ultrapasse o meu rendimento (por exemplo, trocar de carro ou comprar uma casa), terei que me endividar para fazê-lo. Porém, se tiver gerado, entretanto alguma poupança consigo evitar total ou parcialmente o recurso ao crédito, mantendo a minha liberdade financeira.
Poderíamos continuar a elencar razões por aqui fora, mas o essencial já foi dito. É absolutamente imperativo que as pessoas canalizem uma parte do seu rendimento para a poupança. Para o efeito é necessário alguma capacidade para organizar as finanças pessoais, controlar as despesas, ter alguma disciplina orçamental e definir alguns objetivos.
No fundo, temos que saber gerir as nossas finanças pessoais de uma forma mais racional. Se o fizermos, estamos a dar passos para melhorar a nossa autonomia financeira e até, de uma forma indireta, a nossa felicidade. O ditado popular “o dinheiro não traz felicidade” tem muito que se diga. De facto, o dinheiro em si não traz nem compra felicidade. Até porque esta traduz um conceito subjetivo e muito difícil de definir com exatidão. Estaremos contudo de acordo se dissermos que a felicidade depende de muitos fatores e que um deles certamente terá a ver com algum desafogo financeiro que conseguirmos criar. Finalmente, ao pouparmos estamos também a contribuir para o desenvolvimento do país no seu todo, na medida em que a nossa poupança individual poderá ser canalizada para o investimento público e das empresas, isto é, para a nossa felicidade coletiva.
Caso pretenda saber mais sobre este assunto, contacte o CIAB-TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO: em Braga, na R. D. Afonso Henriques, n.º 1 (Ed. da Junta de Freguesia da Sé) 4700-030 BRAGA * telefone: 253617604 * correio eletrónico: geral@ciab.pt ou em Viana do Castelo: Av. Rocha Páris, n.º 103 (Villa Rosa) 4900-394 VIANA DO CASTELO * telefone 258 809 335 * correio eletrónico: ciab.viana@cm-viana-castelo.pt, ou ainda diretamente numa das Câmaras Municipais da sua área de abrangência ou em www.ciab.pt.
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