Correio do Minho

Braga,

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“Felicidade e Qualidade”

‘Spoofing’ e a Vulnerabilidade das Comunicações

Voz às Escolas

2014-09-15 às 06h00

João Andrade João Andrade

Inicia-se hoje, em pleno, um novo ano letivo. Mais uma vez, toda a comunidade educativa se une para um fim que lhe é superior, a construção de um futuro melhor para cada um dos que lhe são confiados, ajudando-os no caminho para uma cidadania responsável e solidária, em que atuem conhecedores, criativos e saudáveis - homens e mulheres capazes de refletir e agir de forma proativa e com sucesso, nos seus contextos pessoal, social e profissional.

A nossa crença é ser possível este ideal de escola pública que, tendo como fim último a construção, com qualidade, de uma cidadania plena - tal como definida no nosso texto fundamental -, o faz num percurso e contexto de felicidade.

Uma felicidade que decorre da consciência, em todos os atores da escola - alunos, pais, professores, pessoal não docente, comunidade envolvente -,de que cada ato e momento ao longo do percurso educativo foram intencionais, não displicentes e significativos - mesmo quando aparentemente lúdicos ou de fruição.

Um aluno deve ser feliz na escola, não só porque sabe que esta lhe é deveras significativa, importante e genuinamente preocupada com o seu futuro, mas também porque, desde tenra idade, lhe é estimulada a capacidade, no seu contexto específico e limitações, de responder com qualidade crescente aos desafios que a escola lhe vai colocando, num percurso crescente de responsabilização, necessariamente consciente.

É ainda o cumprimento assumido e efetivo da responsabilidade de cada um que constitui o caminho para a realização dos demais atores. Da certeza que cada um dos seus atos resultou de uma intencionalidade e reflexão profissionais ou parentais, não tendo sido somente um ato performativo, repetitivo, teatral, eventualmente falhado, de cumprimento de um pseudopapel.
Esta procura de felicidade no espaço escola, embora seja um fim mais do que legítimo por si só, não é inocente: se construída, como referido, por via da responsabilização consciente de cada um, necessariamente originará uma escola qualitativamente superior, socialmente mais responsável e humana.

Neste sentido, foi realizador verificar, nas últimas semanas, o empenho e dedicação, sempre com um sorriso nos lábios, de toda uma comunidade - professores, pessoal não docente, autarquia e país, na preparação com qualidade do novo ano letivo.
Mais realizador ainda foi constatar a imensa alegria com que, na passada sexta-feira, milhares de crianças e jovens retornaram ou encontraram pela primeira vez a sua escola, conhecendo ou reencontrando espaços, revendo velhos ou fazendo novos amigos, apropriando-se de um contexto que vai ser o seu durante mais um ano.

Esta é a alegria da Escola Pública, união conscientemente preocupada com todos, assente numa qualidade formal, apoiando cada um na medida das suas necessidades. Uma comunidade feliz, onde todos acreditam na missão a que se propõem.

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