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Ivo Rosa – o incompreensível ou talvez não

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Ivo Rosa – o incompreensível ou talvez não

Ideias

2020-11-13 às 06h00

Borges de Pinho Borges de Pinho

Com uma figura um pouco apagada e comum no “corso” das personagens que os media teimam em falar e dar a conhecer, a realidade incontornável é que Ivo Rosa não deixa de despertar a curiosidade dos juristas e do povo no exercício da sua função com decisões e posições controversas, legitimando desde logo interrogações, dúvidas, suspeitas e até juízos de valor sobre sanidade e seriedade intelectual. Para já não se equacionar toda uma problemática em termos de imparcialidade, independência, formação e formatação jurídico- criminal. Sendo Juiz na área do Tribunal de Instrução Central Criminal e tendo a seu encargo processos com arguidos importantes e políticos, aliás com reflexos sensíveis no mundo da justiça, entre o povo e no país, não se percebe de todo o seu comportamento e posições concretas assumidas em tais processos, posições e decisões essas que depois são anuladas pela Relação.
Aliás, conhecendo-as e analisando-as, interrogamo-nos seriamente sobre as razões que subjazem e sustentam tais entendimentos, dado que podem ser assacadas a um atoleimado e particular “convencimento”, a um “snobismo” disparatado, a um especial “modo de ser e pensar” ou a uma ânsia incontida do madeirense de Santana de se mostrar “diferente” de C. Alexandre, de quem tem ciúmes e inveja. Isto para não se elencar entre tais razões a tola teimosia de querer revelar-se “extravagantemente” invulgar e uma arreigada “birra” de teimar em “afirmar-se” como um juiz de “insignes” (?) competência e imparcialidade, porque sempre em “esdrúxula oposição” ao MP, … embora deixando “escapar” todo um “despeito” e uma clara “inveja” face ao colega, para não se concluir por uma deficiente e mal digerida apreensão técnico-jurídica e deformação defeituosa e alienada a nível do CEJ. Com reflexos e sequelas num quadro de imparcialidade!...
No entanto, face às muitas decisões que vêm esbarrando na Relação e lhe são anuladas, às incontáveis “vontades” de arguidos e advogados em o quererem como juiz em certos processos em vez do C. Alexandre, e atendendo às “espantosas” posições que vem tomando, “protegendo” certos réus da presença de jornalistas-assistentes , atropelando e anulando atos e promoções do MP, negando e “desvalorizando” outros, tal como escutas e outros documentos, não é estulta a ideia de que o processo de Sócrates lhe é muito “querido”, por simpatia ou outros motivos, políticos ou não, dada a envolvência no mesmo “embrulho” de outras personagens do sistema. Sócrates, seus advogados, o “proencinha” do Salgado e outros “togados” queriam-no, e na distribuição do processo, aliás presidida pelo Ivo, o computador acabou por lho “entregar” (!) após várias negaças.
Tem-no em exclusividade, mas aposta-se que a decisão final irá tardar e que tudo se “encaminha” para mais recursos e atrasos, com esse processo a “esvair-se” e a “perder-se” no tempo, para agrado e satisfação dos réus, de muitos interessados e do próprio sistema. Aliás as posições assumidas com alguns advogados e outras atitudes, “fechando audiências”, destratando o MP, “atropelando” posições da acusação, “pessoalizando” o processo e “retardando-o” em ordem à decisão final, transformam-no em mais um dos “coveiros” da Justiça, como os Rangéis e outros magistrados “defuntos”, e já “enterrados devido a seus “erros” e “pecadilhos”.
Por falar nisso, e apesar do governo ter “anulado” o “Dia dos finados” face à pandemia e ao perigo de contágio, fomos agora confrontados com o surgimento “inesperado” de conhecidos e “infiéis” finados a falar sobre corrupção na justiça, violação do segredo de justiça, atuação do MP, escutas mandadas apagar, etc., com referência aos processos “Face Oculta” e “Vistos Gold”. O ex-presidente do STJ Nascimento, uma figurinha hoje minorca mas com passado, pondo-se em bicos de pés surpreendeu-nos com uma “conversa” sobre a investigação do MP e a justiça criminal, mas é de registar o oportunidade do “momento” e lamentar não vir acompanhado pelo P. Monteiro, o PGR da altura. Ambos acusavam então “sintomas” de “infeção política”, “socratina”, e seria “curioso” que os dois “falassem” sobre tudo, como “estórias” do passado, “ajudas” sindicais e politizadas ”posições” de certos magistrados, que só assim saíram da cepa torta e “subiram” na carreira. Aliás o “finado” em causa, que foi MP antes de ser juiz, conhecemo-lo em Famalicão a 16 de Março de 1974 quando nos apresentaram Sá Carneiro, e depois assistimos ao episódico da sua subida ao STJ. Quanto ao demais, factos e outras ações … é ver e ler os media.
Mas surge hoje na melhor altura, e talvez o Ivo se encha de coragem para mais uma das suas famosas piruetas legais. Claro!... De sobretudo escuro, cachecol vermelho e… com máscara, proferirá uma decisão em que, como todos já sabem, dirá que Sócrates está “INOCENTE”, foi objeto de uma “CABALA” e o povo português é um “ANGINHO” e “PALERMA”.

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