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Guião para (mais) uma vitória

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Guião para (mais) uma vitória

Ideias

2024-07-29 às 06h00

Ricardo Rio Ricardo Rio

Apouco mais de um ano de distância, as próximas eleições autárquicas agitam já os diversos quadrantes partidários, com a incontornável certeza de que eu não poderei voltar a ser candidato, cumpridos os três mandatos legais.
Tal circunstância não me afasta, nem me desresponsabiliza, bem pelo contrário, do percurso que nos levará a esse momento alto de qualquer democracia, em que os cidadãos escolhem livremente o que pretendem para o seu futuro.
Nunca subscrevi a ideia de que as eleições se perdem por quem está no poder e não são ganhas por quem está na oposição. Mas não posso deixar de afirmar que olhando para o caminho percorrido ao longo dos últimos anos, estas serão umas eleições que a oposição nada fez para vencer, e que o trabalho realizado pela Coligação “Juntos por Braga” não merece ser interrompido. Tal como não podem os Bracarenses escorregar no populismo extremista ou na demagogia flácida de pseudoindependentes.

Em 2013 (e 2017 e 2021), conquistámos a confiança dos Bracarenses com uma visão clara, uma estratégia bem definida e propostas concretas para o futuro do Concelho de Braga, alicerçando o nosso desempenho em princípios e valores de que nunca se poderá prescindir na gestão da coisa pública.
E cumprimos. Cumprimos na transformação profunda que Braga sofreu no seu modelo de desenvolvimento económico. Cumprimos no reforço das respostas e apoios sociais. Cumprimos na dinamização cultural e desportiva. Cumprimos na qualificação da educação, na criação de respostas de saúde, no fortalecimento da proteção civil. Cumprimos na valorização do património e na preservação do meio ambiente. Cumprimos na reabilitação de inúmeros equipamentos e espaços públicos e na promoção da coesão territorial em ligação às Juntas de Freguesia. Cumprimos na afirmação nacional e internacional de Braga e no respeito pelo desenvolvimento sustentável. Cumprimos no diálogo institucional e na abertura à participação cidadã. Cumprimos na honestidade, no rigor e na transparência.

Cumprimos e cumpriremos, quase integralmente, cada um dos nossos programas, e encerraremos este ciclo autárquico com inúmeras obras pendentes de inauguração porque nunca guiámos a nossa ação pela dependência dos ciclos eleitorais.
Mas para que a próxima vitória seja uma realidade, não basta cumprir. É preciso uma liderança, uma equipa capaz e um projeto que não defraude o potencial e a ambição dos anteriores e continue a traduzir os anseios dos cidadãos de Braga.
A escolha que cabe ao PSD do próximo líder da Coligação deve seguir critérios óbvios, inerentes à função, mas deve também acautelar a transparência da escolha, a capacidade mobilizadora e o reforço da visibilidade do candidato.

Há um calendário que me pareceria natural, atenta a realização do Congresso Nacional do PSD, em Braga, a 21 e 22 de Setembro. Em primeiro lugar, anteciparia as eleições para a secção concelhia de Braga do Partido para a data da realização das eleições diretas e da eleição dos delegados ao Congresso (6 de Setembro), defendendo que os candidatos à estrutura Concelhia assumissem imediatamente a sua proposta de candidato à Câmara. Simultaneamente, convocaria um Plenário de Secção para o dia 13 de Setembro, com vista à ratificação da proposta da Comissão Política Concelhia eleita. Tal deixaria o tempo suficiente para esse nome ser aprovado na Distrital e submetido à Comissão Política Nacional a tempo de poder ser anunciado “oficialmente” no Congresso de Braga. Não seria a primeira vez que Braga seria a primeira candidatura autárquica aprovada pelos órgãos nacionais e a circunstância mais que volta a justificá-lo.

A partir desse momento, o candidato ficaria com tempo para se dar a conhecer, para constituir uma equipa naturalmente renovada e para elaborar um processo de auscultação alargado, tendente à elaboração de um programa para o próximo ciclo de médio prazo.
Ao PSD, por sua vez, caberia renovar e alargar o acordo de Coligação, assegurando a abrangência do espectro partidário a todos quantos convergem com os mesmos valores e objetivos, com particular ênfase para a Iniciativa Liberal.
Ao mesmo tempo, cumprirá não descurar o trabalho a realizar nas Freguesias, assegurando a continuidade dos Presidentes em exercício de funções, com os ajustes que a eventual desagregação de Uniões de Freguesias possa acarretar, mas apresentando novamente alternativas sólidas nas demais.

A Coligação “Juntos por Braga” apresentar-se-á para vencer nas 62 Freguesias do Concelho, se as houver, mas não poderá deixar de apostar forte na reconquista de S. Vítor e Nogueira, Fraião e Lamaçães ou na vitória em Gualtar e Real, Dume e Semelhe, só para citar alguns exemplos.
Braga não é uma cidade perfeita. Tem problemas que não têm solução. Tem desafios que não dependem apenas da iniciativa municipal. E tem diversas áreas e projetos que cumpre concretizar para garantir a manutenção futura dos atuais padrões de qualidade de vida, que pedem meças, área por área, a quase todas as cidades do País e a muitas mundo fora.
Este é o maior desígnio para o pós-2025. E é Juntos, com todos, que o vamos enfrentar.

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