Correio do Minho

Braga, segunda-feira

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Grande Jornada de Luta Estudantil

“Portanto, saibamos caminhar e …caminhemos!”

Grande Jornada de Luta Estudantil

Ideias Políticas

2023-03-28 às 06h00

Gonçalo Silva Gonçalo Silva

Nos dias 23 e 24 de Marco, em memória do Dia Nacional do Estudante, as massas estudantis saíram a rua de Norte a Sul do país em luta por um Ensino Superior digno, que corresponda às suas necessidades e anseios, livre de barreiras de entrada e à sua frequência. Foi à frente da icónica estátua do Prometeu, no Campus de Gualtar, que às 13h se juntaram três dezenas de alunos, em protesto, contra a insuficiência das bolsas, contra a propina, pelo aumento no número e qualidade das residências universitárias públicas. Mais tarde, pelas 16h já no Campus de Azurém os estudantes voltaram se a mobilizar para assegurar que a sua voz fosse ouvida e as suas reivindicações se materializassem.
Nas mais diversas instituições de ensino por este país fora, voltaram a sair à rua, em semelhança ao ano anterior, milhares de estudantes unidos pela mesma causa focados em obter resposta aos problemas locais e nacionais enfrentados.
Cada vez mais, os estudantes exigem soluções para os seus problemas diários, seja pela falta de capacidade das cantinas que muitas vezes excede o numero máximo de alunos criando longas filas de espera ou na constante degradação dos espaços lectivos. Enquanto o aluno suporta cada vez mais despesas, oriundas do aumento exponencial do custo de vida, relacionadas com o seu estudo continua a ser cada vez mais pesada no seu orçamento mensal, ao contrário do orçamento de estado, que quando toca ao Ensino Superior, segue a política das vacas magras, condicionando uma vida digna aos jovens e o avanço da ciência, colocando em risco o futuro de toda uma geração sufocada pelo subfinanciamento das Universidades e Politécnicos que tem durado décadas.
Ainda no Ensino Secundário, os alunos da Escola Secundária Carlos Amarante marcaram presença às 8h00 a porta da sua escola na luta por mais professores, funcionários e psicologos, pela efectivação do ensino da Educação Sexual, pelo fim dos Exames Nacionais e especialmente pela posição do governo acerca das mais recentes alterações ao peso dos exames nacionais. Enquadrado no mês de luta dos estudantes do ensino secundário sob o lema “Mês de Marco é mês de dar voz aos estudantes!”
A resignação, o aceitar as imposições de consciência leve, o deixar passar são conceitos que os estudantes mostraram não compreender quando as imposições do governo e do estado actual do ensino os obrigam a sair à rua, a fazer valer os seus direitos, a impedir que a situação se agrave e, no geral, em luta pelo Ensino de Abril, um Ensino Público, Gratuito, Democrático e de Qualidade.

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