Mais ação e dedicação pela saúde dos portugueses
Voz às Escolas
2022-02-11 às 06h00
Pouco tempo após as eleições legislativas, e pese embora o facto de pouco ou nada se ter falado sobre a necessidade de reforçar o investimento na área da educação, há uma reflexão que merece ser feita, sobretudo se tivermos em conta os resultados, que alguns consideravam inatingíveis.
Da leitura desses mesmos resultados ressalta a vontade, livremente expressa, da esmagadora maioria dos portugueses, não só de validar, mas, também, de reforçar o trabalho realizado pelo governo, contribuindo para a criação de condições que lhe permitam dar resposta às reais necessidades de um povo que ainda acredita num futuro mais promissor.
A estabilidade é, sem qualquer margem de dúvida, o principal ingrediente para levar a efeito qualquer plano de ação, mas não devemos distrair-nos com as roupagens, devemos analisar, com um olhar crítico, embora numa perspetiva construtiva, o conteúdo das propostas que nos são apresentadas e, porque esse direito nos assiste, questionar a ausência ou a menorização de algumas áreas consideradas vitais para o nosso desenvolvimento, aos mais diversos níveis.
A educação é uma área vital para o nosso desenvolvimento, enquanto cidadãos, integrados numa sociedade que nos condiciona, para o bem e para o mal, pelo que não devemos abstrair-nos da responsabilidade inerente aos direitos que reivindicámos e que nos foram concedidos, e que ultrapassa o direito à mera participação na escolha das pessoas que consideramos ser as adequadas para nos governarem.
A partir do momento em que a escolha esteja feita, temos a responsabilidade de participar no plano de ação que nos apresentam, contribuindo para suprir as lacunas que consideremos existirem, através da apresentação de propostas de melhoria ou de simples chamadas de atenção para os aspectos menos valorizados, apesar da sua inequívoca importância.
É muito cedo, ainda, dirão alguns, mas, em consciência, considero ser o tempo certo para clamar, mais uma vez, por justiça, pela justiça que merecem aqueles que continuam, sem busca de qualquer mediatismo, a dar o melhor de si para que as gerações futuras não sofram, mais do que o inevitável, os efeitos dos tempos adversos em que temos vivido nos últimos anos, decorrente de uma situação de que não podemos assacar responsabilidades.
Muito se tem construído, promovendo a alteração de práticas pedagógicas que não respondiam às exigências dos alunos de hoje, aumentando, ligeiramente, as margens de autonomia da Escola e dando início ao processo de dotação de recursos indispensáveis ao desenvolvimento das aprendizagens, mas a questão que se coloca é simples – para quê, se deixarmos de poder contar com o altruísmo dos profissionais de educação?
Estão criadas as tão desejadas condições de estabilidade, e estou certa de que haverá consciência do preço a pagar, porque, a partir de agora, a bola passa para o outro campo, o campo onde as decisões são tomadas, com uma diferença substancial – as expectativas aumentaram, porque não há entraves para responder.
Priorize-se o essencial, valorizem-se os recursos de excelência que ainda temos
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