Uma primeira vez... no andebol feminino
Ideias
2019-03-29 às 06h00
Ultimamente vimos sendo confrontados com factos, atitudes, posições e palavras de personagens da vida política, social e jurídica em que nos é difícil descortinar onde a estupidez é apenas fruto de insensatez, ingenuidade e imaturidade, tão só um reflexo de esconsas excentricidades “amancebadas” a momentos de loucura e insensibilidade ou simplesmente um resultado insólito, disparatado e ridículo de quaisquer disfuncionalidades, institucionais ou não. Como as que fluem dos media e cujo rol não deixa de ser assustador.
Situações inesperadas e imprevistas e atitudes absurdas, controversas e mesmo anómalas, umas a fluir dum comportamento simples do povo, aliás nem sempre culto e com esperteza bastante para ombrear e perceber os “senhores” tidos por intelectuais, sabichões e “gente importante” só porque se sentam à mesa da política e poder e “comem” dos dinheiros públicos, e outras genéticas e já enraizadas em certos figurantes. Alguns deles, note-se, uns «meias-naus» useiros em “jogos” de conveniência e do políticamente correcto, mas que tão só revelam descaramento e «proa», como certos governantes. Goste-se ou não, admita-se e reconheça-se que Marcelo quis ser um PR diferente e popular, se “viciou” em contactos com o povo, beijos, abraços, selfies e afectos, tornando-se numa figura popularucha sempre a mexer como boneco de pilhas de super duração e surgindo em impensáveis lugares, em horas boas e nas mais cruéis. Muitas das vezes nem pensando ou pesando ocasionais efeitos, eventuais comentários e naturais sequelas. Acompanhou, e bem, as desgraças dos incêndios, e daí que em Oliveira do Hospital um pastor, que perdera seu rebanho, grato e emocionado, tenha dado o nome de “Marcelo” (ou “Marcelinho”) a um cabritinho irrequieto e vivo, agora nascido da mãe “Vitória”, de que o Prof. Marcelo fora padrinho.
Aliás Marcelo, hoje com a popularidade em quebra, deve ter-se sentido feliz com tal gesto do pastor, como naturalmente também ficou com o insólito afago-carícia na cara que recebeu da Bastonária da O.E., a Cavaco, após um abraço forte e afectuoso trocado entre ambos num evento e encontro ocasional. Ocorrido, note-se, num período de dura controvérsia e disputa entre enfermeiros e governo, com a “serigaita” da ministra da Saúde na primeira fila. Mas se tudo isto se perfila como insólito e inesperado, mais imprevisto e excêntrico foi Marcelo ter ido ao bairro da Jamaica e “confraternizado” com alguns dos que haviam estado nos confrontos com a PSP, atacada nas redes sociais, assim minimizando e esquecendo o « Bosta da Bófia” vomitado por Mamadou Ba e os tumultos e desacatos havidos depois na Baixa de Lisboa e Av. da Liberdade. De certo modo minorizando a acção da polícia, ignorando averiguações e processos em curso e intrometendo-se quando lhe era imposto estar quedo e mudo. Aliás um sindicalista da PSP desabafou e discordou do facto nas redes sociais, mas Marcelo veio logo a terreiro “ralhando” e “censurando-o”, o que nos levou até Trump, que mexe e se remexe no Twitter para necear e asnear. Mas a Marcelo impõe-se que deixe as redes sociais para outros, e também o telefone, pois telefonar à Cristina e não o fazer ao Goucha e outros pode levar a ciúmes doentios. E não há «necessidade”, como diria o Diácono Remédios, pois os exageros (como subir ao palco cantar, dar uns pontapés na bola, servir à mesa os “sem-abrigo”, gargalhar com qualquer “gato pingado”, etc., etc.,) tornam as excentricidades ridículas, revertendo-as em disfuncionalidades insólitas e censuráveis.
Aliás insólita e inesperada, mas não muito excêntrica, foi a ida de Sócrates à cadeia de Évora com João Soares em visita ao Vara, o amigo, camarada do partido e seu “compère” no processo «Marquês». Não tendo sido um acto de caridade cristã, o que seria louvável, nem só um “matar” saudades, aliás incompreensível, tal facto apenas “engrossa” o conjunto das “manobras abortivas” há muito iniciadas para inviabilizar a instrução do processo com um esconso “joguinho” de artificiosas conjuras, conversas e “planos” de defesa. Um processo que ambos procuraram tirar da acção de C.Alexandre e em o “empurrar” para Ivo Rosa, um magistrado das ilhas com um perfil “especial”, em si mesmo complicado e com ar de desconfiado, para mais com pública “azia” ao MP, eventuais despeitos e cioso de afirmação e projecção pela diferença. Um magistrado que vem tendo decisões e posições controversas na instrução e investigação de casos conexos ou relacionados com crimes de colarinho branco, de corrupção e criminalidade financeira, como os da «Operação Monte Branco», «GES», «EDP», «Marquês», etc., e em relação a figuras como Sócrates, M. Pinho, Rui Cartaxo, A.Mexia, R. Salgado, M.Preto, J. Barroca, etc., intervindo e tomando decisões que “faz criar a convicção no homem médio «de que o juiz de instrução terá uma predisposição para prejudicar a posição que o Ministério Público assumiu durante a investigação»”.
Algumas decisões foram corrigidas ou censuradas pelos tribunais superiores, mas impresssiona que, contrariando posições de C.Alexandre, tenha devolvido a Sócrates cinco dos seis quadros apreendidos, anulado as cauções de J.Barroca e do Vara prestadas no processo Marquês e tenha impedido as buscas a casa de M.Pinho “alegando não existirem indícios «mínimos» de corrupção por parte do ex-ministro da Economia”. Aliás um magistrado no mínimo excêntrico, com um ar distante e amorfo, que já nos surgiu “embrulhado” nuns óculos escuros, de avermelhado cachecol e sobretudo cinza escuro, logo seguido por um mastodonte com ar de segurança, mas em cuja personalidade é possível imaginar, e descortinar, um vasto sortido de esconsos pensares e emoções num incontido desejo de afirmação pela diferença e por uma outra, e reescrita, projecção mediática, social e política. Perturbando e suscitando comentários a ponto de se escrever que «o processo Marquês passa por enorme turbulência causada pelo Juiz Ivo Rosa. As decisões mais polémicas e desajustadas não passarão pelo crivo da relação. Mas vai ser necessário perceber em profundidade o perfil deste personagem da magistratura que, na investigação às luvas da EDP ou no Marquês, tem decidido ao arrepio da comum jurisprudência, e do bom senso, sempre a favor das defesas dos arguidos de colarinho branco» (O.Ribeiro, C.M.24.2.19).
Uma observação justificável e compreensível, como aliás compreensível foi o esforço feito para que a fase da instrução “saltasse” de magistrado, com um insólito e caricato sorteio por ele presidido e iniciais «negaças” do computador, sendo de registar as excentricidade, profundas razões e “vontade” de todos os arguidos e advogados do caso Marquês. Uma instrução que só não foi requerida por R. Salgado por temer que o processo continuasse com C.Alexandre, como hoje, arrependido e “puxando”as orelhas, explica o advogado Proença de Carvalho. Aliás cada vez mais compreensível, claro e hábil se apresenta todo o “fieri” das “manobras abortivas“, mesmo a ida a Évora, com o desenrolar das diligências, posições, depoimentos e explicações havidas, que de seguida, intencionalmente, vêm “escorrendo” para os media. Com imagens, observações, notas e comentários de advogados e arguidos, “servidos” por conhecidos e usuais «jornaleiros” junto da Justiça. O que também se compreende, como diria o Diácono Remédios.
O que custa a compreender foi a última remodelação do governo, por inopinada, controversa e excêntrica. Para Bruxelas foram “empurrados” dois ministros e “promovidos” a tal a Maria Cândida, o Pedro Nuno e um goense amigo de Costa. Aliás Costa é um “expert” em se rodear de amigos e antigos colaboradores e em juntar a “família”, pela cobertura e segurança que lhe dão. E ficámos com um governo não de todo nepotista mas que se perfilha cada vez mais como um governo de família e para a família, juntando-se à mesma mesa pai, filha, marido, mulher e ... uns conhecidos, talvez tios e primos (amigos de Sócrates, Galambas, Capoulas, Cravinhos e outros ). O que torna tudo mais fácil e agradável, pois o governo poderá reunir-se em casa deste ou daquele e decidir depois dum jantar familiar, após a sobremesa e mal se recolha a louça e se limpe a mesa. Aliás, não havendo empregada, a Marta e o Tiago, para serem úteis, encarregar-se-iam de tal porque habituados já a desalinhos, problemas caóticos e a fazer “limpezas”, e trariam os cafés. Entretanto a Ana Catarino poderá resolver com o Eduardo Cabrita problemas e questões domésticas, e de seus cães, e a Mariana indagaria do pai V. da Silva das razões, possivelmente excêntricas, que “explicam” o pagamento de pensões a mortos.
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