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É claro que não vale tudo na política

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É claro que não vale tudo na política

Ideias

2023-10-01 às 06h00

Sérgio Castro Rocha Sérgio Castro Rocha

“Pode-se enganar a todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos todo o tempo”. A verdade vem sempre ao de cima!
Fui confrontado com algumas reações no seguimento da última crónica que escrevi para o Correio do Minho, sobre a pergunta de um filho ao pai: “Vale tudo na política?”
Procurei descrever a essência e a ética de alguém que está na vida pública, com cargos políticos, com o intuito de desenvolver uma ação desprendida e desinteressada com o único propósito de servir o bem comum e contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Quem está na política deve estar pelas pessoas. A ética e transparência não se apregoa. Praticam-se. Devemos ser exigentes não só connosco próprios, mas também com os outros.

Agora, vou mais longe. Todos os pais devem responder aos seus filhos que “não vale tudo na política”, para que estes possam acreditar no dia de amanhã e manterem a esperança no futuro. Foram muitas as reações que me fizeram chegar, incidindo em especial na reprovação em relação à mentira ou hipocrisia. É imperioso lidar com aquilo que é e não com aquilo que pretendam que seja.
Desenganam-se os “atores políticos” que se predispõe à interpretação de papéis variados… desde “vilões” a “super-heróis”, construindo um “guião” à sua imagem a cada dia que passa, até ao momento em que os “espetadores” vão descortinando “as cenas dos próximos capítulos”. Porventura, até devia existir um “guião” na novela política para cada um seguir escrupulosamente o seu papel.

Na política, pode-se até definir estratégias através de um conjunto de táticas e ações aleatórias, mas tudo se desmorona quando assenta na base da mentira e da ilusão, ou da falsa união e paz podre. Há quem diga que “uma mentira repetida muitas vezes torna-se verdade”, aproveitando a ingenuidade dos mais incautos que vão no engodo de inverdades ou da realidade distorcida.
A mentira tem perna curta e muitas vezes é detetada de uma forma simples, como a linguagem corporal ou expressões faciais, como é possível observar na série norte-americana “O Rosto da Mentira (Lie to Me)”, onde o personagem principal é baseado em Paul Ekman, um notável psicólogo e pioneiro em estudos sobre linguagem corporal e expressões faciais, detetando fraudes e mentiras. A razão não está do lado de quem fala mais alto ou de quem mais agita os braços.

Muitas vezes, a mentira resulta de uma ambição desmedida que cega as pessoas e não olham às consequências das suas ações ou comportamentos. Infelizmente enquanto existirem políticos assim, a integridade de toda a classe será posta em causa. Mas há sempre quem esteja atento para que a verdade prevaleça e sou mais um cidadão ativo e determinado a combater este tipo de ações. Na luta pela verdade. Sempre!

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