A responsabilidade de todos
Voz à Saúde
2020-02-13 às 06h00
Celebrado todos os anos a dia 11 de fevereiro, o “Dia Mundial do Doente”, foi instituído a 1992, pelo Papa João Paulo II.
Com o objectivo de sensibilizar a sociedade civil para a necessidade de maior proximidade e ajuda a todos aqueles que se encontram numa situação de saúde mais frágil, esta data torna-se de verdadeira relevância dentro das Instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS), uma vez que estas devem representar, diariamente, um espaço de acolhimento, solidariedade e partilha.
Falamos, assim, de uma data onde o foco não é a doença, mas sim o doente e todos aqueles que o acompanham.
Nesta ótica, e numa época onde o progresso na área da saúde é uma constante e o doente começa a ser visto na sua globalidade e diversidade, torna-se fundamental refletirmos sobre a importância da humanização na área da saúde.
Também o Papa Francisco, este ano, na sua mensagem dedicada ao “Dia Mundial do Doente”, aborda a importância dos cuidados humanizados, realçando que os profissionais de saúde devem valorizar o contacto com a pessoa doente acrescentando atenção e amparo ao tratamento.
Refere, ainda, que “qualquer intervenção diagnóstica, preventiva, terapêutica, de pesquisa, tratamento e reabilitação há de ter por objetivo a pessoa doente, onde o substantivo «pessoa» venha sempre antes do adjetivo «doente».
Nas suas palavras, o Papa Francisco reitera, ainda, que quando não houver possibilidade de cura, que os profissionais de saúde cuidem através de “gestos e procedimentos que proporcionem amparo e alívio ao doente”.
Torna-se, assim, fundamental que reconheçamos a importância de olhar-se para o doente na sua dimensão holística: física, psicológica, emocional e espiritual, respeitando-o como um todo.
Acredito, assim, que o futuro do Serviço Nacional de Saúde (SNS), passará por darmos maior importância a modelos de integração de cuidados centrando a atividade quotidiana em torno do doente e não da doença.
No “Dia Mundial do Doente” (e em todos os outros), devemos refletir sobre esta temática percebendo que o cuidar do outro não depende apenas de investimento em infraestruturas e equipamentos; depende também do tempo que se investe no outro, trabalhando-se numa relação de maior proximidade entre profissional e doente.
Valorizemos, assim, a comunicação na prestação de cuidados como um processo importantíssimo para gerir emoções de quem se encontra mais frágil.
Comunicar com o tom e o tempo certo, surge como um enorme potencial para ajudar o outro, utilizando-a como uma ferramenta que acrescenta, efetivamente, mudanças positivas e de transformação.
12 Março 2024
05 Março 2024
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