A pandemia, a transição digital e a nova gestão pública
Ideias
2012-06-13 às 06h00
Assinalou-se, no passado dia 5 de Junho, o Dia Mundial do Ambiente e da Ecologia. Este dia foi comemorado pela primeira vez em 1972, marcando o início da Conferência de Estocolmo sobre o Meio Ambiente das Nações Unidas. Foi posteriormente instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, pela resolução 2994 (XXVII) de 15 de Dezembro de 1972.
Através da celebração deste dia, as Nações Unidas pretendem suscitar uma consciência ambiental nos cidadãos, organizações e classes políticas.
Desde então, nesse dia, assiste-se em vários locais a iniciativas que promovem a defesa do ambiente e o desenvolvimento sustentável.
Atualmente, o chamado desenvolvimento sustentável é o único capaz de preservar os recursos naturais e as condições de vida saudável, para as gerações futuras. Para que isto ocorra, a educação ambiental tem uma importância extraordinária, porque consciencializa e altera os padrões de comportamento do ser humano em relação à Natureza.
Todos os anos, é escolhido um tema ambiental de destaque. Em 2012, ano em que o Dia Mundial do Ambiente completou 40 anos, o tema em destaque foi a Economia Verde.
A crise financeira global que vivemos é considerada pelos economistas como a pior crise financeira desde a Grande Depressão. Esta situação económica frágil em que nos encontramos deve apontar para alternativas de gestão da economia mais sustentáveis, que proporcionem maior igualdade social e maior proteção dos recursos naturais e do meio ambiente. Pensa-se que a Economia Verde pode ser a solução.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) concebe a Economia Verde como aquela que resulta do bem-estar humano e da igualdade social, ao mesmo tempo que reduz significativamente os riscos ambientais e a escassez ecológica. Sustenta-se sobre três pilares: é pouco intensiva em carbono, é eficiente no uso dos recursos naturais e é socialmente inclusiva.
Por ser um conceito novo, motivou um amplo debate. Enquanto alguns acreditam ser uma possibilidade de inserir concretamente medidas relacionadas com o Desenvolvimento Sustentável nas práticas económicas, outros dizem ser um termo confuso, irrelevante e, diversos grupos da sociedade civil apresentam críticas contundentes, apontando-o como ineficiente e ina-dequado diante dos desafios que se apresentam.
A ideia central da Economia Verde é que o conjunto de processos produtivos da sociedade e as transações deles decorrentes contribuam cada vez mais para o Desenvolvimento Sustentável, tanto nos seus aspetos sociais como ambientais.
A expressão Economia Verde passou a ser vista como um grande guarda-chuva, sob o qual poderão ser abrigadas várias propostas de alcance mais específico, pois o conceito de Economia Verde é mais abrangente, por exemplo, do que o de economia de baixo carbono. Isto porque não se limita a processos económicos com baixa emissão de gases com efeito de estufa, inclui processos relacionados com o combate às alterações climáticas, mas também trata de reverter outras tendências, sociais: como o consumismo e a crescente desigualdade, e ambientais: como a vasta destruição dos ecossistemas.
Como alternativa à economia do desperdício é necessário, se pretendemos ter futuro, um novo paradigma, a economia da preservação.
Necessitamos, cada vez mais, de produzir, mas esta produção tem obrigatoriamente de passar por consumo de recursos que a Natureza produziu e, portanto, respeitar os limites da cada região e fazer uma distribuição equitativa, para conseguirmos garantir o futuro das gerações vindouras.
A Economia Verde não será apenas uma moda mas uma conceito que veio para ficar.
Pense no futuro!
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