Correio do Minho

Braga,

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Dia Internacional da Não Violência e da Paz nas Escolas

Os nomes que me chamaram

Voz às Escolas

2015-01-26 às 06h00

Maria da Graça Moura Maria da Graça Moura

“A Não-Violência
é a maior força
da Humanidade”
Mahatma Gandhi

Em homenagem ao grande Mahatma Ghandi, cujo assassinato ocorreu no ano de 1948, no dia 30 de janeiro, foi este dia proclamado pela ONU Dia da Não-Violência. É, sem dúvida, uma iniciativa da educação para a paz, a solidariedade e o respeito pelos direitos humanos.
Gandhi pregou uma lenta revolução pacifista no seu país, sem utilizar nenhuma espécie de arma. Defendeu a liberdade de um povo, recusando que fosse tratado como escravo, apelou a direitos iguais, independentemente do sexo, casta, raça ou religião. Tudo em Ghandi foi luta pela conquista da verdade, pela perseguição da não-violência.

“A não-violência é a maior força que existe à disposição do ser humano. É mais poderosa do que qualquer arma de destruição inventada, por mais sofisticada que seja”.
Hoje, o sentido destas palavras de incentivo à paz, ganha um significado infinitamente colorido, infinitamente grande, corre o mundo e, enquanto restarem forças para combater o mal e a injustiça, não pode haver indiferentes! Tem que ser assinado um compromisso, o da educação para os grandes valores humanos!

Celebra-se também, no dia 30 de janeiro, o Dia Escolar da Não-Violência e da Paz, uma iniciativa do poeta, pedagogo e pacifista espanhol Lorenço Vidal. Desde 1964, que esta comemoração pretende sensibilizar todas as comunidades escolares para a tolerância, solidariedade e respeito pelos outros.
E, se educar para os valores promovendo nos jovens uma formação que favoreça o emergir de sentimentos de solidariedade e de justiça, é uma tarefa que cabe a todos, é a escola o grande palco de formação dos agentes desses ideais.

A aposta na educação para a cidadania tem que combater os riscos que as desigualdades, os problemas de pobreza, as agressões ambientais, a globalização da economia, o impacto das novas tecnologias, favorecem! Um mundo de incertezas, onde abundam o terrorismo, a xenofobia, as guerras civis, os conflitos sociais, a violação dos direitos humanos e a criminalidade urbana.
Se queremos realmente um mundo melhor, mais humano, ético e pacífico é urgente dedicar mais tempo a este desafio, investindo em ações transformadoras, sejam elas de opinião, de comportamento, de vida pessoal, social ou ambiental. É necessário mudar mentalidades e promover uma cultura de paz!

E se a escola não pode resolver todos os problemas do quotidiano escolar e social dos alunos, pode, no entanto, assegurar o desenvolvimento e a prática de valores, como a tolerância, a solidariedade e a justiça para que os jovens sejam capazes, num futuro mais ou menos próximo, de viver as suas vidas baseadas nos princípios da paz, da harmonia e do respeito.
A Educação é, sem dúvida, o lugar de conquista das maiores vitórias. A tarefa não é fácil, mas é certamente a que tem a influência estrutural na preparação dos cidadãos de amanhã.

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