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Ideias
2016-10-19 às 06h00
No dia 16 de outubro, assinalou-se o Dia Mundial da Alimentação, esta efeméride teve início em 1981 e é celebrada em mais de 150 países, como uma forma de consciencializar a opinião pública sobre as questões da nutrição e alimentação e de tudo que envolve este tema.
A data marca o dia da fundação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), em 1945.
Todos os anos a comemoração tem um tema, em 2016 é: 'O clima está a mudar: a comida e a agricultura também devem mudar”.
Como é facilmente percetível por este tema, a questão da alimentação está intimamente ligada a questões ambientais, todas as alterações do meio ambiente, causadas, muitas vezes, pela poluição, vão ter efeitos a médio e longo prazo na alimentação de toda a população mundial. As alterações climáticas também vão provocar alterações nos alimentos cultivados e os fenómenos climáticos extremos terão efeitos sobre as culturas.
Estima-se que o número de habitantes do planeta vai ultrapassar os nove bilhões de pessoas em 2050 e que a produção mundial de alimentos vai ter de aumentar em 60% para conseguir dar resposta às necessidades alimentares da população mundial.
Existe, portanto, uma necessidade premente de evitar o desperdício alimentar. Segundo a FAO, um terço da produção global de alimentos é desperdiçado. Na Europa são desperdiçadas, anualmente, vários milhões de toneladas de alimentos. Só em Portugal, são deitadas fora, anualmente, 1 milhão de toneladas de alimentos, um terço das quais em ambiente doméstico.
Urge tomar medidas que invertam esta tendência, pois este desperdício não tem impacto só ao nível ético e social, mas também económico: os alimentos para serem produzidos consomem imensos recursos que também são desperdiçados; e ambiental: os alimentos ao serem deitados foram são resíduos e, como tal, têm de ser tratados, com todos os gastos e consequências que esse tratamento acarreta, como se sabe, atualmente, assiste-se à teoria do poluidor-pagador.
Na área da Braval, o estudo de caraterização de resíduos urbanos indiferenciados mostra-nos facilmente que o desperdício alimentar está intimamente ligado com a situação económca, senão vejamos: a percentagem de resíduos alimentares existentes na recolha indiferenciada dos nossos concelhos de abrangência estava na ordem dos 36,79% em 2012, tendo descido para 24,29% em 2013. A crise económica levou a um menor desperdício alimentar, ou pelo menos a um menor consumo. No entanto, desde 2014, que essa percentagem tem vindo a subir novamente, sendo que em 2015 já era de 27,27%.
Há, pois, que alterar este padrão de forma a tornar o consumo mais sustentável.
Essencialmente, temos de tomar consciência de que o consumo e ambiente estão interligados, para além da prevenção temos de separar as embalagens, os óleos alimentares usados, valorizar ao máximo os resíduos urbanos, na sua transversalidade. Só vai mesmo para o “lixo” aquilo que não pode ser reciclado ou valorizado.
Como alternativa à economia do desperdício é necessário, se pretendemos um futuro sustentável, um novo paradigma, a economia da preservação.
Ajude-nos, ajudando-se!
01 Março 2021
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