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“Desafiar o presente, pensar o futuro”: considerações sobre o processo de ensino-aprendizagem

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“Desafiar o presente, pensar o futuro”:  considerações sobre o processo de ensino-aprendizagem

Voz às Escolas

2024-12-11 às 06h00

Artur Monteiro Artur Monteiro

Visando a manutenção de ambientes de sala de aula propícios à aprendizagem utiliza-se uma diversidade de estratégias, privilegiando o recurso a metodologias ativas, como, trabalhos de grupo/pares/cooperativo, pesquisa orientada e atividades baseadas em problemas/projetos e experimentais. Estas promovem o desenvolvimento da autonomia, do espírito crítico, o trabalho em equipa e a resolução de problemas, que segundo os alunos, são adequadas e ajudam a aprender. Os alunos cooperam também entre si, através de mentorias de pares informais e da ajuda/orientação aos alunos novos na escola, entre outros.
Para promover a equidade e a inclusão oferecemos um sistema de apoio diversificado e flexível, acessível a todos, que se inicia nas medidas universais e se vai ajustando, conforme as necessidades individuais. Através do GIAA (Gabinete de Apoio ao Aluno) e da parceria com diversas entidades, como Loja Social, Fraterna, ELI e CRI, oferecemos um suporte integral aos alunos em situação de vulnerabilidade, que inclui acompanhamento psicológico, terapia da fala, apoio social e nutricional. Esta abordagem personalizada e multidisciplinar promove o bem-estar e o sucesso escolar de cada aluno, garantindo igualdade de oportunidades para todos.
Para reconhecer e incentivar a excelência em todas as suas dimensões, instituímos diversos prémios e certificações: Diploma de Mérito; Quadro de Valor e Excelência; Melhor Amigo por turma e certificados de participação em atividades extracurriculares.
Para prevenir a retenção, abandono e desistência, implementamos Planos de Acompanhamento Pedagógico e Planos de Recuperação de Aprendizagens, aulas de apoio, apoio individualizado, coadjuvações, tutorias, mentorias de pares e acompanhamento pelos STP, garantindo um suporte individualizado a cada aluno. Os alunos com excesso de faltas injustificadas são sinalizados à CPCJ. Utiliza-se uma diversidade de práticas e instrumentos de avaliação, ajustados ao tipo de informação a recolher: testes, trabalhos de pesquisa, apresentações orais, projetos e/ou trabalhos de par/grupo, questões aula, participação oral, trabalhos de casa e relatórios das aulas experimentais. Através do conhecimento prévio da intencionalidade atribuída às atividades, dos critérios de avaliação baseados nos critérios e descritores de desempenho e das técnicas de testagem, assim como de feedbacks construtivos e da prática regular de auto/heteroavaliação, os alunos têm oportunidade de regular as suas aprendizagens. Estes demonstraram um alto grau de satisfação com a regularidade e a qualidade da informação prestada.
O trabalho de equipa (grupo/departamento) e Equipa Educativa de Ano permite a troca de informação entre os docentes e uma avaliação mais abrangente e precisa.
A avaliação formativa é intencional e frequente, realizada através de diferentes estratégias como auto/heteroavaliação, feedback constante e atividades diversificadas. As práticas pedagógicas são ajustadas de acordo com as necessidades dos alunos, visando a melhoria da qualidade do ensino/aprendizagem.
Através da mobilização dos dados dos relatórios de avaliação interna e externa, como os RIPA e REPA (Provas de Aferição), tomam-se decisões estratégicas, como o ajuste das planificações/Planos de Ação.
O uso de ferramentas e plataformas digitais (Canva, Escola Virtual, Classroom…) e recursos da Biblioteca Escolar adaptados às características dos alunos, têm enriquecido, significativamente, o processo de ensino/aprendizagem, patente nos resultados do inquérito aos alunos. A colaboração entre o Centro de Apoio à Aprendizagem e os docentes permite uma articulação entre as atividades realizadas em sala de aula e as propostas do centro, otimizando o processo de aprendizagem.
A escola oferece um leque de oportunidades para o envolvimento dos Encarregados de Educação, desde atividades, reuniões e workshops até a representatividade nos Conselhos de Turma, Conselho Geral, Equipa de Avaliação Interna e Associações de Pais, garantindo que as suas vozes sejam ouvidas e que possam facultar informação relevante.
Os pais colaboram com a Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI) na identificação das necessidades específicas de cada aluno e na definição de estratégias de apoio. São também chamados a intervir em situações pontuais, como de indisciplina.

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