A responsabilidade de todos
Voz à Saúde
2020-10-27 às 06h00
Atualmente, assistimos, diariamente, ao quebrar de recordes dos números de pessoas infetadas com o vírus COVID-19. Nesse contexto, a Direção Geral da Saúde (DGS), de acordo com a Organização Mundial da Saúde redefiniu os critérios de suspeição, isolamento, diagnóstico, cura e de alta de vigilância.
Em relação aos critérios de cura após o diagnóstico laboratorial de infeção por COVID-19 saiba o que mudou:
No início da pandemia uma pessoa só era considerada curada e, consequentemente, com alta do isolamento, se apresentasse 2 testes negativos para a SARS-CoV2 (realizados com um intervalo mínimo de 24 horas) e se se encontrasse totalmente assintomática. No entanto, e tendo por base as recomendações e investigações mais recentes, a 14 outubro de 2020 a DGS atualizou a Norma de Orientação Clínica que define cura de acordo com os seguintes critérios:
- Em caso de doença ligeira a moderada: tem alta 10 dias após o início dos sintomas desde que esteja sem febre (sem ter tomado medicação antipirética) durante 3 dias consecutivos e que apresente uma melhoria significativa dos sintomas durante 3 dias consecutivos, SEM necessidade de repetir teste, ou seja, sem necessidade de realizar o antigo “teste de cura”;
- Em caso de doença grave ou crítica, ou em caso de doença imunossupressora grave: tem alta 20 dias após o início dos sintomas desde que apresente ausência de febre (sem tomar medicação nesse sentido) além de melhoria significativa dos sintomas durante 3 dias consecutivos, igualmente, sem necessidade de repetir qualquer teste;
- Doentes assintomáticos: sem qualquer sintoma aquando do diagnóstico e do seguimento têm alta 10 dias após a realização do teste laboratorial que estabeleceu o diagnóstico de infeção por COVID-19.
De salientar que a ausência de olfato e/ou paladar podem persistir por semanas e não devem ser contemplados como sintomas decisivos do término do isolamento / estabelecimento de cura.
Qual a razão desta mudança? De acordo com a evidência científica atual não parece haver replicação do vírus nas secreções respiratórias das pessoas que apresentaram a doença numa forma ligeira ou moderada, quando passados 10 dias do início do quadro clínico. Ou seja, o vírus pode até ainda estar presente (o que se traduziria em testes com resultados sucessivamente positivos, caso fossem realizados) mas já não apresenta capacidade de infetar outras pessoas e, consequentemente, propagar a doença. Desta forma, cumprindo os prazos e critérios clínicos, poderá ser orientada a alta / estabelecida a cura, sem necessidade de repetir qualquer teste.
Em caso de dúvida não hesite em contactar o seu Médico de Família.
Lembre-se, cuide de Si! Cuide da Sua Saúde!
12 Março 2024
05 Março 2024
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