Será desta?
Ideias Políticas
2025-04-22 às 06h00
Há 51 anos, numa verdadeira revolução emancipadora, o povo português assumia como suas as ruas e avenidas, fábricas e campos, escolas e largos, comemorando, em unidade, este «dia inicial inteiro e limpo», as suas conquistas e valores.
A 25 de Abril de 1974, um levantamento militar marcaria o início da vida democrática em Portugal, que tendo no PCP um papel central, abriu portas à instauração das liberdades e direitos, ao aumento dos salários e à concretização do salário mínimo nacional, à criação de um Serviço Nacional de Saúde universal e gratuito, ao alargamento da segurança social e à liquidação do grande sustento monopolista do regime fascista, levando por diante a Reforma Agrária.
Com a força do povo, Abril pôs fim à guerra colonial e garantiu a independência das colónias, imprimindo no país uma política de paz, fraternidade, cooperação e amizade entre os povos. Foi a Revolução que permitiu garantir a todos o direito à cultura, ao desporto, à educação, combatendo o analfabetismo e garantindo uma educação digna a nível nacional e o acesso ao Ensino Superior a todo o povo. Pela primeira vez, sem medo da repressão e censura, muitos agarraram este processo de transformação e gritaram com um cravo na mão pela concretização dos seus direitos e liberdades, pela efetivação de uma vida digna e feliz. Todas estas conquistas e direitos alcançados ficaram consagrados na Constituição da República Portuguesa, que hoje importa cumprir, não só por carregar os valores de Abril, mas por dar resposta aos problemas que o país atravessa nos dias que correm.
Hoje, mais do que comemorar este momento maior da história do nosso povo, impõe-se a necessidade de construir uma resposta inolvidável aos que tentam apagar o profundo significado desta data e deste tempo fundador que se abriu, aos que inconformados com o que ela representou a procuram adulterar e diminuir, promovendo o branqueamento do fascismo. Cabe-nos dar sequência a décadas de resistência e luta da classe operária, dos trabalhadores e do povo português, que contaram sempre com o Partido Comunista Português nesse processo de resistência, respondendo novamente nas ruas com uma participação autêntica e massiva.
Façamos, como já estamos a fazer, do 25 de Abril e do 1º de Maio, inequívocas expressões do projeto que se abriu há 51 anos na vida do nosso país. Por todos os distritos e regiões autónomas, o povo – dinamizado por comissões e outras entidades – comemorará na rua estas datas que são suas. Este ano, numa organização conjunta, tomará lugar em Braga pelas 15h00 o tradicional desfile do Dia da Liberdade com início na Avenida Central, sendo nas ruas de Guimarães que ganhará força uma grande manifestação convocada pela CGTP-IN para o Dia do Trabalhador, às 15h no Largo do Toural
Unido, o povo fará ouvir a sua voz em defesa dos seus direitos, exigindo respostas e soluções para os seus problemas e lutando por uma política alternativa que rompa com a política de direita e promova o progresso e o desenvolvimento económico e social que Abril iniciou, indispensável para o futuro de Portugal!
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