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Cidadania e prestação de contas

Os bobos

Voz às Escolas

2014-03-05 às 06h00

Fausto Farinha Fausto Farinha

Decorrido mais de metade do ano letivo inicia-se, agora, um tempo em que a avaliação de conhecimentos assume grande importância para toda a comunidade escolar (alunos, pais e professores) a par da escolha do percurso escolar para o próximo ano, em particular para os alunos do nono e do décimo segundo ano. Em relação a esta última preocupação, particularmente difícil num mundo em mudança e em crise, só o envolvimento dos pais e dos alunos com os serviços de psicologia e orientação da escola permite encontrar respostas que atenuem a angústia da mudança e da decisão. Se é necessário decidir é também fundamental avaliar os resultados obtidos no percurso escolhido, desde o sucesso académico à satisfação pessoal e, quando necessário, tomar novas opções.

Na avaliação externa das aprendizagens é introduzida a prova de Inglês para todos os alunos de 9.º ano, com um peso na avaliação final nesta disciplina a determinar por cada escola. A realização desta prova permite, ainda, obter uma certificação internacional pela Cambridge University, de acordo com o quadro comum de referência de línguas aos alunos que o solicitem.
A língua inglesa, reconhecida hoje como língua franca, constitui uma ferramenta essencial na valorização académica, profissional, pessoal e social de cada indivíduo pelo que a aplicação deste teste, denominado Key for Schools, permite comprovar que o aluno é capaz de usar a língua inglesa, em situações do dia-a-dia e de forma elementar, nos quatro domínios de proficiência linguística: compreensão da leitura e expressão escrita (reading and writing); compreensão do oral (listening) e produção oral (speaking).

Numa Europa comum é de toda a relevância que os nossos jovens sejam competentes em línguas estrangeiras principalmente no Inglês. Os programas de mobilidade dos jovens na Europa para formação e intercâmbio, como o Erasmus, Comenius, Parlamento Jovem e o Programa Intercultura AFS têm como língua de trabalho o Inglês. A participação da escola nestes programas tem permitido o contacto entre jovens estudantes, o respeito pelos valores e pela diversidade cultural. A cidadania exige vivência e assunção de responsabilidades e nada melhor do que proporcionar aos jovens os espaços de construção de regras, definição de valores e de gestão de recursos, incluindo o tempo.

Nesta segunda metade do ano os alunos, conjuntamente com os seus professores e pais devem programar pormenorizadamente esta fase, que é de grande exigência. Estudar é uma atividade que exige esforço, apoio, dedicação e persistência. Só assim os resultados serão os esperados. Uma boa programação dos dias, tendo em conta as provas internas e externas, as necessidades de descanso e lazer e a sua conjugação com o calendário das aulas e das provas e, principalmente, a sua constante monitorização por todos os intervenientes são condições essenciais para se alcançarem os objetivos programados.

Os resultados obtidos são escrutinados a nível de cada aluno e respetivas famílias, de cada turma e cada escola e refletem o trabalho conjunto de toda a comunidade escolar, constituindo-se como uma das faces da prestação de contas a par da satisfação provocada em cada um dos atores.

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