A pandemia, a transição digital e a nova gestão pública
Ideias
2011-04-27 às 06h00
Nestes últimos tempos, temos repetidamente, conversas em que muito se fala da responsabilidade dos agentes públicos na situação actual do país. Sou daqueles que acho, lamentavelmente, que é tempo de olharmos para nós próprios. Creio que todos temos culpa, pois andamos sistematicamente a dizer e a felicitar os indivíduos “finos”, aquele que é “fino”.
Todos os políticos, salvo raras excepções, que são cada vez em menor número, foram políticos pela via profissional, via sindicatos ou carreira. Temos o exemplo de médicos, professores, metalúrgicos, advogados, engenheiros, economistas, empresários, gestores, gestores públicos, etc., que após reconhecido valor profissional, passaram para a política. Portanto, o espelho disto tudo, somos nós, já que a política é um aspecto transversal, patente em todas as áreas.
De facto, mesmo com a Revolução dos Cravos, continuamo-nos a esquecer que a culpa é da falta! Da falta de educação, da falta de cultura, da falta de civismo, da falta de respeito, perante nós mesmos e os outros. Queimam-se ecopontos e ninguém vê. Coloca-se lixo fora de horas e em dias sem recolha e ninguém vê. Basta! Basta desta falta de civismo que parece que nunca terá um fim.
Se todos formos co-responsáveis nos actos, por exemplo, em corrupção, seja desportiva, empresarial, privada, política, etc, para haver um lado prevaricado tem de haver um outro lado prevaricador.
Aí é que temos que ver o que falta. Somente chegaremos lá, se colocarmos muito ênfase na Educação e na Cidadania das gerações vindouras. Porque com esta maneira de pensar e agir, não vamos lá, e não chegaremos aos objectivos que a União Europeia propôs a Portugal e aos seus Países Membros. Mas a culpa é de todos! É minha, sua e de toda a gente.
Como é que é possível que ninguém veja a destruição e vandalização de tantos equipamentos/bens colocados na via pública, que são nossos?! Para os crimes ambientais serem castigados, é preciso denunciá-los. Quando um crime ambiental se torna notícia, geralmente pensa-se que pouco ou nada se pode fazer para remediar o que já está feito. Nada de mais errado! É preciso que estes crimes sejam denunciados, que entrem na ordem do dia, e sobretudo na consciência da população. Se ninguém o fizer e fecharmos os olhos, nada acontece.
Ajude-nos a responsabilizar quem comete estas afrontas ao serviço e bens públicos, pois tudo o que fazemos é por si e pelo ambiente.
Somente através de conceitos como o de Cidadania e Responsabilidade ambiental conseguiremos fazer do nosso habitat um lugar mais agradável para viver…
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