Correio do Minho

Braga, terça-feira

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A Pandemia: uma Oportunidade

A responsabilidade de todos

A Pandemia: uma Oportunidade

Ensino

2021-02-25 às 06h00

Joana Santos Joana Santos

Faz quase um ano que a nossa vida mudou! A pandemia que nos avassalou vai trazer consequências económicas e sociais assustadoras, o que exigiu uma resposta da Europa que se vai traduzir no Plano de Recuperação e Resiliência - Recuperar Portugal 2021-2026, além do Portugal 2030. Trata-se de uma oportunidade para a nossa região. Senão vejamos!
O Alto Minho é um território caraterizado pela trilogia urbano-rural-natural ímpar e assume-se, claramente, como uma região em que a qualidade de vida é um elemento fundamental no quotidiano das pessoas. É um território que deve continuar a investir nas questões ambientais e de sustentabilidade, pois traduz-se num clima de elevada autoestima da população.

Contudo, é necessário investir no maior ativo de uma região - as PESSOAS. As projeções demográficas do Alto Minho para 2040 sugerem uma perda de mais de 10% da população residente. Uma situação alarmante que confirma a “interioridade de um litoral”. Nesse aspecto somos um território com algumas áreas de baixa densidade demográfica, devendo passar a ser considerado um território desafiante, expressão veiculada por diversos autores que nos dá esperança.

A Covid-19 trouxe para o nosso quotidiano novas formas de trabalho, nomeadamente o trabalho à distância. O paradigma mudou. Todos temos pessoas nas nossas relações de proximidade consideradas talentos, ou seja, profissionais qualificados com educação terciária, que desde março do ano passado desenvolvem a sua atividade praticamente na totalidade em teletrabalho. Trata-se de uma oportunidade para o Alto Minho. O mito das nove horas de distância, como cantavam os Xutos & Pontapés, já lá vai.

Dito isto, uma das apostas do envelope financeiro da bazuca, pode passar pela atração e fixação de mão-de-obra qualifica-da que desenvolva trabalho a distância, potenciando as infraestruturas básicas existentes (acessibilidades, saúde e educação) e as instituições de ensino superior.
Indubitavelmente, urge estimular as empresas e os diferentes agentes do território na criação de emprego qualificado, com efeitos positivos na economia e no desenvolvimento territorial. Caso contrário, a competitividade e coesão da região continuará em causa e, certamente, o esvaziamento demográfico será agravado.

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