‘Spoofing’ e a Vulnerabilidade das Comunicações
Voz à Saúde
2022-02-12 às 06h00
As “Eleições Legislativas 2022”, já se realizaram, mas os problemas permanecem!
Apesar de este ano ter havido um dia de votação antecipada/mobilidade, como medida preventiva face à ameaça da “Pandemia e Contágios” e também por forma a diminuir a abstenção, foi no dia 30 de Janeiro, que se efectivaram ditas eleições.
Os Portugueses tiveram, este ano, uma responsabilidade acrescida ao serem chamados a votar, por várias razões:
1- A necessidade de afirmar, neste acto eleitoral, a democracia e a liberdade de escolha;
2- De quem quiseram para Primeiro-Ministro e na composição do Parlamento/Casa da Democracia, atribuindo mandatos aos seus representantes
3- E, a questão mais importante neste contexto de Sociedade em que vivemos actualmente, sem medo das limitações e condicionalismos que a “Pandemia” nos impõe:
Umas vezes, por razões efectivas, de agressividade do vírus, da ciência e da investigação, outras, menos claras, ordens e razões políticas e gestões duvidosas (de calendários) que não estão ao alcance da maior parte dos Cidadãos.
A Sociedade, na forma abstracta e, os Cidadãos substantivamente, foram chamados a votar e fazer opções perante aquilo que os políticos e partidos lhes ofereceram. Uns durante 6 anos e com afirmação de continuidade das políticas até agora vividas. Outros em alternativa ao actual governo e com políticas diferentes, ou forma de governar e implementar políticas com opções distintas, que respondam melhor às necessidades, limitações e desejos de uma Sociedade que carrega uma excessiva carga fiscal.
Os Cidadãos eleitores tiveram a oportunidade de, votando, dar continuidade ou não, às políticas que limitam o acesso à saúde, com listas de espera intermináveis, que à boca da pistola de abastecimento de combustíveis deixam uma grande parte do seu rendimento líquido (como esta semana se sentiu mais uma subida de preços), perante o custo exacerbado dos combustíveis, que na iluminação e aquecimento dos seus lares pagam uma energia cara e cheia de taxas que oneram a factura final e que, infelizmente, vai ficando muito pouco para a alimentação, para cuidar e educar os filhos e para cuidar dos dependentes, e na Justiça esperam anos por uma decisão judicial, com custos elevadíssimos, só ao alcance de alguns. Também os idosos, com reformas muito reduzidas e com uma vida de árduo trabalho, “pagam mais em impostos” do que, o que lhes sobra, para levarem uma vida mais desafogada, e que muitas vezes, em consequência das várias doenças e comorbilidades, muito das suas parcas reformas fica na farmácia. Muitas vezes a opção é entre alimentação ou medicamentos. Comer ou não comer!
As eleições do dia 30, foram umas eleições que irão permitir a afirmação desta nossa querida Nação, como um Portugal que vai olhar mais além, sem hipotecar as gerações futuras, que de alguma forma já estão implicadas com muitos compromissos, ou se os Cidadãos preferiram um Portugal da ilusão, da governação à vista, do empurrar as grandes decisões com a barriga, adiando-as sempre, para que outros mais tarde, com coragem e abnegação assumam o leme e nessa altura, sejam obrigados a mais uma vez sacrificar o seu povo, já mártir de tantos impostos?
A resposta a estas e a tantas outras perguntas, está no momento de decisão que os Cidadãos tiveram, no acto cívico de votar. E esse, sempre com sabedoria, é o veredicto, que todos e em democracia têm de respeitar. E o Povo votou e deu maioria absoluta ao PS.
A democracia constrói-se sempre, com a participação livre e expressão genuína de um Povo e, não, nunca, manipulada por mentiras vendidas pelos tabloides e primeiras páginas sensacionalistas de jornais ou espaços de comentário, com “actores” avençados, envergando reluzentes fatos azul-marinho com gravatas da mais fina seda, (mas que “comem da mesa abastada do orçamento”), para tentar dar um ar de seriedade e sobriedade nos seus comentários, para o mais humilde e anónimo Cidadão, íntegro, que tem o seus impostos em dia, contribuindo de forma honesta, na maior parte das vezes sem o saber, para a tal “mesa abastada” de dito orçamento.
O futuro será o que a “nova” maioria absoluta quiser e que eventualmente, no seu espaço imaginário, Sua Excelência o Presidente da República, agora mais limitado “no espaço” político deixar acontecer.
O certo e o presente, é que os Portugueses têm baixos salários, estão na cauda da Europa como agora o Primeiro-Ministro reconheceu, pagam a gasolina 17 cêntimos/litro mais cara que a média da EU e na Saúde, Enfermeiros e Médicos, pedem escusa de responsabilidade no tratar e cuidar dos Cidadãos doentes, face ao estado em que o PS colocou o SNS.
01 Outubro 2024
17 Setembro 2024
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