Projetar e criticar
Ideias
2024-12-14 às 06h00
Braga uma cidade que transborda Natal com o seu vasto programa, uma bela decoração, ouvem-se as músicas que contagiam quem se desloca pelo centro da cidade.
Esta deve ser sobretudo uma época festiva de união, família e amor. Uma altura do ano em que deve reinar a solidariedade para quem vive só, para quem não tem um tecto ou que se encontre doente.
Uma época festiva, das mais importantes do ano que deve conter no seu sapatinho bens imateriais. Vivemos um tempo em que a sociedade pensa no Natal logo após as suas férias de verão. O Natal inicia-se actualmente logo no inicio de outubro através das decorações, do comércio. Com isto, ofuscamos o verdadeiro sentido da palavra em que nesta época se festeja para os católicos o nascimento do Menino Jesus.
O Pai Natal veio sobrepor-se ao sentido cristão do Natal, isto muito graças aos interesses económicos que se têm instalado no decorrer das últimas décadas em todo o mundo, sobretudo nos países mais desenvolvidos.
Parece mesmo existir uma “competição” cada vez maior entre os vários concelhos e freguesias do nosso país com as constantes comparações e um crescimento cada vez maior da despesa pública. Cada localidade tem uma história, uma cultura, características únicas e origens diferentes sobre esta altura do ano.
As localidades devem complementarem-se às outras e não acrescentarem-se como se existissem concursos sobre as mais variadas actividades, em que se avalia quem faz mais e melhor!
A solidariedade, a partilha, a transmissão de valores para com o próximo tem diminuído na sociedade e esses sim, são o verdadeiro sentido da palavra Natal.
Revejo-me na ida ao centro da cidade de Braga com a família, não apenas para ver se temos a melhor decoração de luzes e de árvore do norte do país, mas para ir à original “árvore dos sonhos” e realizar um dos cem desejos de crianças, jovens e pessoas com deficiência de várias instituições de Braga. Algumas das crianças com necessidades especiais, outras sem família, outras sem possibilidades financeiras para um simples par de calças.
Cabe a cada um de nós lutar a cada dia de advento para concretizarmos o sonho de vermos a felicidade no rosto de crianças, idosos e pessoas com reais necessidades numa sociedade que vive cada vez mais para gastos supérfluos de bens, presentes, muitas vezes para cumprir calendário ao invés de cumprir para a concretização de uma necessidade de alguém.
Aproveito para lançar um desafio a todos no calendário deste advento…
Coloquem-se um dia junto de uma instituição de solidariedade, famílias com necessidades, sem abrigos e dê-lhes o “Natal”, um aconchego, momentos que os marque e essa será sem a menor dúvida a melhor e a prenda mais importante que poderão oferecer: barata e recheada de amor e partilha!
Alinham?!
Façamos deste Natal, um Natal diferente!
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