‘Prontidão 2030’ vs. uma ‘potência Disney’
Escreve quem sabe
2025-02-09 às 06h00
Está a chegar São Valentim, o dia que celebra o amor! Por todo o lado vê-se decorações alusivas, que inspiram os namorados ou enamorados. Há quem considere uma data muito especial, e há quem não. O amor é uma espécie de regenerador da vida.
Embora, hajam pessoas céticas que afirmam que o amor é uma “ilusão”, por outro lado, há quem, apesar dos infortúnios da vida e “encontros e desencontros”, nunca perca a esperança de encontrar o amor. Todavia, pessoas pouco resolvidas no amor, tendem a ser mais inflexíveis com situações triviais. Situações essas, em que o relativizar seria o certo, mas não, pelo contrário, em situações “mínimas” se faz uma “grande confusão”.
A vivência de um grande amor, não pode ser entendida como “sair o totoloto”, ou a “sorte grande”, como muitas pessoas afirmam. Nem sempre quem procura o amor avidamente o encontra. Mas seguramente o amor o/a encontra –o/a, quando menos espera. Todos/as têm direito ao amor. E acredite que não há ninguém que possa impedir que o amor o/a encontre, nem mesmo, pessoas que pelo facto de não terem o seu próprio coração ocupado ou por outro lado já efetivamente o tem (“felizes ou não felizes”). Há, porém, quem também tenha requisitos e critérios inatingíveis que afastam a aproximação de pessoas. Pessoas perfeitas existem? Não. Alguém só se torna perfeito aos olhos de outra pessoa, quando ambas aceitam as suas qualidades e defeitos, de parte a parte.
Pessoas “indisponíveis” a amar são as primeiras a “encontrar” defeitos, desde, “(…) não sabe falar. ”, “(…) demasiado falador/a.”; “(…) ri-se muito alto.”; “(…) não tem estatuto nenhum.” ou até “(…) os lifestyles não combinam.”) para justificarem a si próprias que o problema é do/a outro/a e não dele/a mesma. Não verdade, o “problema” das pessoas “indisponíveis” para o amor, estão associados a bloqueios emocionais fruto de infâncias que se pautaram pela negligência afetiva dos pais ou cuidadores. Nem sempre o “ter que vestir” e “comida na mesa” é única linguagem de amor, mas sim o apoio, o carinho e o “colo” de um porto seguro, nas alegrias e nas tristezas. Por esta razão, muitos comportamentos e atitudes, podem ser explicados, pela dificuldade em ter ou manter vínculos emocionais. Não quer dizer que as pessoas não pretendam “ter alguém” nas suas vidas (a menos que seja uma opção) mas na realidade não sabem como “fazer para tal”. Pessoas que não receberam amor, podem ter dificuldade em reconhece-lo nas demonstrações de afeto. Tendem a ser pessoas mais desconfiadas por natureza e como consequência são mais “descrentes” tornando-se hipervigilantes nas características que não gostam, perdendo assim, oportunidades de conhecer boas pessoas.
Também não é amor saudável quem se “sujeita” a formas erradas de amar, pois não é apenas uma das partes que deve ser o/a protagonista da relação, mas ambas. A titulo de exemplo, o que X pode gostar, Y pode não gostar e vice-versa. X gosta de futebol, mas Y não, e Y gosta de sair para a discoteca ao contrário de X. O proibir (“não vais”) só vai potenciar o desgaste da relação. Quando existe sentimento deve haver cedências de ambas as partes para que a relação seja saudável. Embora X não goste de ir à discoteca deve acompanhar de vez em quando Y, e vice-versa. Nenhuma relação sobrevive a “imposições” unilaterais (só de um dos lados é que manda). Mais do que tudo importa dizer que o amor é muito simples, e que adora “aparecer” nos acasos mais “improváveis”.
Para o amor, a maior riqueza não é “o ter” é “o ser”. Não é o local em que se está, é a companhia que faz com que as horas “voem” sem se perceber. Pessoas que validam o amor pelo “ter” tendem a perceber, mais cedo ou mais tarde nas adversidades da vida, que não foi um “golpe de sorte” ao perceberem pela força das circunstâncias que não “era amor para sempre”. Mais do que amar alguém é primeiro amar-se a si próprio/a. Posto isto, não será você o Valentim ou a Valentina da sua vida?! A força mais poderosa da vida é o amor.
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