Plano nacional de cinema no AEB
Voz às Bibliotecas
2020-12-31 às 06h00
Doze meses, 23 países, mais de 700 milhões de pessoas, todos os tipos de bibliotecas. Portugal, através da Direção Geral do Livros, Arquivos e Bibliotecas, é um dos 23 países envolvidos na organização do Ano Ibero-americano das Bibliotecas que, ao longo de 2021, pretende debater e refletir sobre a missão e a pertinência destes espaços de conhecimento na nossa sociedade. Assim, no passado dia 16 de dezembro, num encontro virtual com transmissão em direto nas redes sociais do Programa Ibero-americano de Bibliotecas Públicas - Iberbibliotecas, foi apresentado o Ano Ibero-americano das Bibliotecas.
O Ano Ibero-americano das Bibliotecas reunirá as bibliotecas de Andorra, Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Durante a emissão do evento online foi divulgado um vídeo promocional onde se compilavam diversos depoimentos sobre bibliotecas. Assim, e a partir do slogan “#BibliotecasQue- CriamFuturos”, vários profissionais de bibliotecas foram deixando, em pequenos fragmentos, o seu contributo e o seu testemunho para a reflexão sobre o papel e a importância da existência de serviços bibliotecários em todo o mundo. Para esta crónica de hoje, tomei a liberdade de juntar todos os “fragmentos” partilhados no vídeo e de construir, com eles, a narrativa que se segue. “As bibliotecas criam futuros, porque viabilizam e facilitam o acesso à cultura, porque ainda são lugares onde são oferecidos livros e leituras e porque são fontes de serviços de informação à comunidade. As bibliotecas criam futuros para que os seus utilizadores possam melhorar a sua qualidade de vida, contribuir para o desenvolvimento cultural e social e ajudar a criar um futuro sustentável para as próximas gerações.
As bibliotecas criam futuros porque também são uma oportunidade para desenvolver habilidades de investigação, para gerar conhecimento e para tornar as pessoas mais empoderadas para intervir nas políticas sociais e de cidadania. As bibliotecas criam futuros porque permitem o desenvolvimento da imaginação, abrindo portas às crianças do mundo inteiro, porque são lugares agradáveis em que os seus utilizadores podem permanecer o tempo todo que quiserem sem que nada os distraia, sem que ninguém questione a sua longa ou curta permanência.
As bibliotecas criam futuros porque nelas são reproduzidos diversos cenários que representam usos, tradições e costumes, porque ajudam a desenvolver a criatividade, a imaginação, a empatia, o respeito pelo próximo e por nós próprios. As bibliotecas populares, as bibliotecas comunitárias, as bibliotecas públicas, as bibliotecas nacionais, as bibliotecas indígenas, todas elas procuram ser importantes para a sociedade, relevantes para a comunidade e principalmente úteis para as pessoas. As bibliotecas em prisões, as bibliotecas rurais, as bibliotecas digitais, as bibliotecas especializadas, as bibliotecas escolares e as bibliotecas universitárias criam futuros, na medida em que se adaptam às novas tecnologias desta era digital, rompendo barreiras físicas.
Una-se a este grande movimento e conte-nos porque a bibliotecas criam futuros. Vivam as bibliotecas vivas!”. Ora, para alcançar este desígnio, o papel da nossa Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, enquanto tutela, e das diversas bibliotecas do nosso país, enquanto agentes de cada comunidade, terão mais uma excelente oportunidade para se afirmarem e confirmarem como espaços relevantes na construção da sociedade. Votos de um 2021 repleto de êxitos e sucessos!
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