Os nomes que me chamaram
Voz às Escolas
2014-12-29 às 06h00
Chegamos ao final de mais um ano. Difícil, duro e carregado de acontecimentos marcantes: ao nível económico, político, social e educativo. Muitas são as questões sociais, exclusão, miséria, desemprego, violência, injustiça, solidão, criminalidade, corrupção, impunidade, intolerância, para as quais não se vislumbram soluções, sem a refundação de uma ordem sólida de valores morais, sociais e educacionais. A educação é um bem público e um direito social, pelo que carece urgentemente de uma reforma que privilegie a interação do conhecimento com a moral, a ética e o respeito pelos princípios fundamentais da vida em sociedade.
Num balanço frio e distante dos últimos acontecimentos que invadiram as nossas casas, as nossas vidas diariamente, através da televisão ou dos jornais, podemos enumerar as mil urgências sociais e educativas que podem ajudar a compreender e explicar os factos e a aprofundar a cidadania e a democratização da sociedade. É urgente:
Denunciar os ladrões, violadores de leis, mentirosos e corruptos que diariamente enganam o Estado e empobrecem cada vez mais os portugueses;
Aumentar a natalidade e o nosso peso demográfico para garantir a força da economia e o futuro da educação, da segurança social e da sociedade portuguesa;
Devolver confiança aos jovens portugueses que emigram por falta de alternativa de emprego em Portugal que lhes proporcione estabilidade económica e profissional;
Encontrar respostas para as mulheres vítimas da violência doméstica. Estima-se que, em Portugal, foram assassinadas cerca de quatro mulheres por mês em 2014, vítimas de violência dos seus companheiros ou maridos, ex-companheiros ou familiares próximos (Observador.pt);
Acompanhar famílias disfuncionais, onde os conflitos, a má conduta e, muitas vezes, o abuso ocorrem contínua e regularmente. As separações são conflituosas gerando, por parte dos pais, vinganças que envolvem os maus-tratos, o abuso físico e/ou psicológico dos filhos;
Compensar com afeto, tolerância e compreensão os filhos de pais com problemas de depressão, de toxicodependência ou delinquência. Crianças que vivem altos níveis de ansiedade, por serem filhos de famílias que viveram separações litigiosas e traumatizantes ou que sofreram severos problemas económicos;
Ajudar as crianças que se sentem desorientadas, perdidas numa época tão rica de estímulos, mas tão pobre em ética, princípios e valores. Crianças que diariamente se confrontam com adversidades, mas que a lei da sobrevivência as ensina a transformar perdas em desafios;
Exigir medidas mais enérgicas no combate à pedofilia e aos crimes de abuso sexual contra crianças e adolescentes;
Voltar a por 'poesia na democracia', como o diz Caetano Veloso;
Reinventar a vida e fazer de cada novo dia uma experiência de riqueza pessoal e social;
Acreditar no sonho e sentir a vida pulsar dentro de cada um!
Só vamos construir um mundo melhor se construirmos pessoas melhores, estruturas sociais mais justas e comprometimento com os valores humanos acima dos valores económicos!
'A educação não muda o mundo, mas muda as pessoas que vão mudar o mundo'
Paulo Freire
Feliz 2015!
12 Junho 2025
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